Queixa da Philips motiva investigação no mercado de wearables

Fitbit, dispositivos fitness
Fonte: Pixabay

O regulador do mercado comercial dos Estados Unidos anunciou que irá investigar várias marcas de wearables, após uma queixa da Philips. Em causa estará a violação de patentes.

A Philips apresentou a queixa em dezembro, indicando que várias marcas estariam a infringir patentes registadas pela empresa. No final da semana passada, a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos avançou que pretende investigar as marcas Fitbit, Garmin, tal como o distribuidor Ingram Micro e ainda duas fabricantes chinesas, a Maintek e a Inventec.

A queixa da Philips indicava que estas empresas estariam a infringir patentes registadas pela empresa, como a monitorização de atividade física, alarmes ou ainda o registo de movimentos. Segundo a Philips, a empresa estaria já em conversações com estas empresas, ao longo dos três últimos anos, nota o site Engadget. No entanto, terá sido a falta de acordo entre as organizações a motivar a apresentação desta queixa.

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Na queixa, que foi apresentada pela Philips holandesa e Philips da América do Norte, é pedida a criação de tarifas ou até restrições às importações. Por seu turno, a Comissão de Comércio Internacional norte-americana afirma que “ainda não foi tomada uma decisão sobre os méritos deste caso”.

Entretanto, a Fitbit já reagiu à formalização da investigação. Citada pela Reuters, a empresa afirma “acreditar que estas alegações são feitas sem mérito e que resultam da falha da Philips em ser bem sucedida no mercado dos wearables”. A Fitbit, que está prestes a ser comprada pela Google, foi uma das primeiras marcas a entrar no mercado dos wearables, tal como a Garmin. A Philips lançou o seu primeiro wearable em 2016, o Health Watch.

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De acordo com dados da Statista, o mercado dos wearables de fitness – onde se incluem muitos dos produtos de marcas como a Fitbit ou a Garmin – gerou receitas de 2,66 mil milhões de dólares em 2019 (2,39 mil milhões de euros). Até 2022, as estimativas apontam para receitas de 3,33 mil milhões de dólares, a nível global (cerca de 2,99 mil milhões de euros).

 

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