Pode um capacete feito numa impressora 3D ser mais resistente do que os capacetes normais? É isso que promete a Hexo, uma nova empresa que usa tecnologia para otimizar este acessório.
A ideia começou quando James Cook ainda era estudante de engenharia na Universidade College de Londres, no Reino Unido. Agora, com os avanços que têm sido feitos na área da impressão 3D, o britânico acredita que está na altura de executar o Hexo, um capacete para ciclistas impresso em 3D.
Não é só o processo de fabrico que distingue o Hexo de outros capacetes: foi pensado para ser mais resistente, para encaixar na perfeição na cabeça do utilizador e também para ser mais respirável.
Segundo a publicação New Atlas, o Hexo promete ser 68% mais resistente a impactos do que os capacetes construídos em plástico poliestireno expandido (PES na sigla em inglês). Isto porque a estrutura do Hexo é construída em favos, que ao comprimirem durante o impacto, conseguem distribuir a força por uma área maior e de forma mais eficiente numa superfície que é arredondada.
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Depois o capacete também é feito à medida de cada utilizador – será necessário ir até uma loja para que seja feito um scan 3D da cabeça, o que resulta num modelo com 30 mil pontos de informação. É a partir destes dados que a impressão é feita.
O material usado para imprimir o capacete também garante uma melhor dissipação de calor – até oito vezes melhor – do que os capacetes mais tradicionais.
Ainda em fase de desenvolvimento, os primeiros capacetes Hexo vão ficar à venda em 2019 e no primeiro ano a produção deverá estar limitada apenas a 500 unidades. A loja vai abrir na cidade de Londres e o preço de cada capacete vai ser de 350 libras, o equivalente a 400 euros.