A NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) juntaram-se para desenvolver uma investigação que tenta perceber como a gravidade artificial poderá ajudar a manter os astronautas mais saudáveis. Os voluntários vão passar dois meses deitados, para ajudar nesta investigação crucial para as viagens espaciais.
Até agora, os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional têm de fazer regularmente exercício e alterar a sua dieta para suportar a estadia prolongada num ambiente com microgravidade.
A ideia desta investigação conjunta entre as agências espaciais americana e europeia é a de alterar isto, ao descobrir uma forma melhor para suportar os efeitos de uma viagem espacial no corpo humano. Um dos grandes objetivos passa mesmo por conseguir descobrir uma forma compatível com o possível aumento da duração das viagens espaciais.
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Assim, a partir desta segunda-feira, um grupo de voluntários vão passar 60 dias deitados, nas instalações do Centro Aeroespacial Alemão. Não se trata de uma cama normal, mas sim de uma estrutura com uma determinada inclinação, para garantir que o sangue é afastado da cabeça dos voluntários. Uma vez por dia, de forma aleatória, serão selecionados voluntários para passar por uma estrutura giratória que coloque novamente o sangue a fluir.
Os cientistas vão conseguir perceber qual a velocidade de centrifugação mais eficaz para o tipo de trabalho que será desenvolvido. Com várias empresas a desenvolver esforços para as viagens espaciais turísticas, esta poderá ser uma investigação crucial para o mundo espacial.
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