Não há milagres – ao longo do tempo, a bateria do seu smartphone vai perdendo poder. Aqui ficam dez dicas para que não ande sempre a carregar o seu telefone.
Diminuir a luminosidade
Esta parece uma dica óbvia, mas que pode fazer a diferença ao longo do dia. Há duas opções: ou utilizar a ferramenta que ajusta automaticamente a luminosidade do ecrã ao ambiente de luz que há ou a de ter o nível de luminosidade no mínimo.
Basicamente, sempre que ligar o ecrã do telefone está a consumir energia – e se a luminosidade necessária for elevada, ainda maior é o consumo.
Tirar partido do modo de poupança de bateria
A maior parte dos telefones já conta com um modo de poupança de bateria disponível, que diminui funcionalidades como a sincronização automática, por exemplo.
Nas definições do telefone, também pode ver quais é que são as aplicações que estão a consumir mais energia – para que ou as possa fechar ou reduzir a sua utilização, por exemplo.
Diminuir tempo de bloqueio do ecrã
Se ligar o telefone consome energia, manter o ecrã ligado é quase a mesma história. Por isso, se possível, convém diminuir o espaço de tempo que leva o telefone a desligar o ecrã quando não está a ser utilizado.
O ideal é que seja o intervalo de tempo mais baixo possível, mas confortável para o utilizador. No Android, por exemplo, as opções variam entre os 15 e os dois minutos.
Desativar vibração
A energia necessária para colocar o telefone a vibrar é maior do que a de reproduzir som – são gastos bem diferentes. Se tiver o telefone com som, mais vale personalizar as definições de toque para que toque, mas sem vibração a acompanhar, por exemplo.
Caso tenha mesmo de ter o telefone sem som, há sempre o modo de “silêncio” disponível, que dispensa a vibração e ainda permite poupar alguma bateria.
Ter cuidado com o GPS
Esta também é uma dica óbvia: há que ter atenção a apps que utilizem GPS, que tem um elevado consumo de energia. Ainda por cima quando são utilizadas com dados móveis, que também consomem muita energia.
Em alguns casos, nas apps de navegação, é ainda pedido que se ative o Wi-Fi para melhorar o sinal de localização – e tudo isto são funcionalidades que consomem energia.
Fechar aplicações que não estão a ser usadas
Aqui há que ter em atenção a quantidade de vezes em que abre determinadas aplicações. Utilizar o gestor de apps para fechar todas as aplicações nem sempre é tão eficaz quanto parece: se sabe que vai utilizar muito o WhatsApp, por exemplo, o ato de estar constantemente a fechar e depois iniciar novamente a app quando precisa dela acaba por gastar mais energia.
Por isso, mais vale encerrar apenas as apps que saiba que estão a consumir demasiada energia ou aquelas que usa pontualmente ao longo do dia.
Desligar notificações não essenciais
Sempre que recebe uma notificação, o smartphone tem de dar sinal, se o tiver configurado para isso. Em alguns casos, há quem tenha as aplicações prioritárias (Messenger, WhatsApp) configuradas para ligarem o ecrã e vibrarem ou emitir som, por exemplo.
Tudo isto gasta energia e grão a grão… Por isso, é possível fazer uma gestão das notificações que não são assim tão necessárias. Desta forma, é possível poupar bateria e ainda garante menos distrações ao longo do dia.
Desligar Wi-fi e Bluetooth quando não está a ser usado
Esta também é outra dica que compõe o bê-a-bá dos utilizadores de smartphones. Se não os está a utilizar, não há assim tanta necessidade de ter estas funções ligadas, não é?
Outra dica também a ter em conta: se tem Wi-Fi disponível em determinado lugar, evite usar dados móveis. Consomem mais energia e ainda contribuem para estourar um pacote de dados móveis – principalmente se este for limitado.
Ligar modo de avião quando não tem rede
Em alguns sítios, há extrema dificuldade em conseguir ter acesso a rede. Se sabe que está numa zona dessas e tem outra alternativa de contacto (telefone fixo, por exemplo), ative o modo de avião.
Só por si, este modo poupa bateria, mas ajuda ainda mais porque evita que o telefone esteja constantemente à procura de sinal de rede. Outra dica onde o modo avião é um salva-vidas: se não tem muito tempo e precisa de carregar o telefone depressa, carregue-o em modo de avião. Ter a conectividade desligada ajuda e muito a atingir um nível de bateria seguro mais depressa.
Tente não deixar a bateria chegar abaixo dos 20%
Há aquele eterno debate sobre a forma correta de carregar uma bateria de smartphone. Há quem refira que não é saudável carregar o telefone a noite inteira, há também quem refira que o ideal saudável de uma bateria é andar sempre perto dos 65%.
Aquilo em que muita gente concorda é que fazer uma carga completa, dos 0 aos 100%, é coisa de evitar fazer com muita regularidade. Por isso, o ideal é que não deixe o telefone chegar aos 0% de bateria por sistema.
