Oficialmente, a IFA, em Berlim, só encerra no dia 5 de setembro. A poucas horas do encerramento de uma das maiores feiras para os aficionados de tecnologia e gadgets, já é possível identificar as grandes tendências da edição de 2018.
Nos vários pavilhões da IFA, ficou patente o domínio da voz, que passa a estar integrada em vários gadgets, seja recorrendo à assistente digital da Google ou à Alexa, a criação da Amazon.
Num evento onde se multiplicam as propostas e stands dos diferentes fabricantes, a inteligência artificial dominou e foi ainda possível ficar a conhecer a aposta de mais uma empresa – a Huawei. A empresa chinesa não se ficou pelos anúncios de smartphones (apresentou o Honor Play e também o Mate 20 Lite, trocando as voltas ao mercado; o Mate 20 só é esperado algures para outubro) e mostrou também a AI Cube, uma coluna digital que serve também de router 4G.
Leia também | Inteligência artificial aliada à voz ‘invade’ Berlim
Na robótica, também sempre apetecível na IFA, houve espaço para danças sincronizadas de robôs. Há robôs preparados para servirem de assistentes pessoais e até um Suitbot, da LG, considerado o primeiro robô wearable centrado em humanos. A sua como função é apoiar e melhorar as pernas dos seus utilizadores para permitir mais mobilidade e força dos membros inferiores.
Na imagem, outra tendência clara, com a aposta na resolução 8K. Empresas como a Samsung falam no “próximo grande salto em tecnologia de imagem”. A empresa sul-coreana quer ajudar a massificar o conceito de 8K e começa pela casa dos utilizadores. A diferença é considerável: estes ecrãs têm quatro vezes mais píxeis do que os televisores 4K (Ultra HD) e 16 vezes mais do que os televisores Full HD. Em relação a tamanhos? A Samsung vai além das 65 polegadas (prepara modelos com 65, 75, 82 e 85 polegadas).
Leia também | Samsung lança televisores 8K e chegam a Portugal ainda este ano
Também a LG ‘alinhou’ na tendência do 8K, ao apresentar uma TV OLED 8K. Com resolução de 7680 x 4320, a marca mostrou um televisor de 88 polegadas que apresenta mais de 33 milhões de pixéis.
Em propostas mais ‘tradicionais’, há quem ainda queira melhorar os portáteis como os pensamos: a Acer levantou o véu de um portátil conversível, virado para gaming, e a Asus colocou mais funcionalidades ao trackpad, reduzindo também as molduras dos portáteis. Já a Lenovo atualizou o Yoga Book e substitui o teclado por uma proposta com tinta electrónica.
Leia também | IFA: LG apresenta primeira TV OLED 8K do mundo e um robô wearable