Jesus de tronco nu censurado pela política anti-nudez do Facebook

Facebook removeu do site imagens com uma pessoa de tronco nu. Mas não era uma pessoa qualquer: trata-se de um quadro com 400 anos de Jesus. E houve uma resposta num vídeo satírico.

É conhecida a política anti-nudez do Facebook e são frequentes os bloqueios de conteúdos – inclusive de quadros – com mulheres parcialmente nuas. A rede social, tal como o Instagram que pertence ao próprio Facebook, bloqueia sempre fotos ou quadros em que se vejam mamilos.

Agora a censura foi mais longe. O quadro A Descida de Cruz, do mestre flamengo Paul Rubens, mostra um Jesus a ser suportado suavemente até ao chão, após a crucificação. O quadro apareceu inclusive numa campanha publicitária da região belga da Flandres. De acordo com o site belga VRT News, o Facebook bloqueou a imagem por mostrar alguém com tronco nu.

O conselho do Turismo da Flandres reagiu ao bloqueio da rede social com um vídeo satírico, onde mostra visitantes de um dos museus da Flandres a serem acompanhados por um guarda para os proteger da nudez dos quadros.

Vários museus também assinaram uma carta a pedir a Mark Zuckerberg reconsidere a política da rede social contra qualquer tipo de nudez, alegando que “a arte junta as pessoas, tal como as redes sociais o fazem”.

A política do Facebook tem sido apelidada de confusa e exagerada. A proibição envolve “nudez ou nudez implicíta, inclusive de natureza artística e educacional, excepto estátuas”.

Modo escuro já chegou à versão web do Outlook

Microsoft Outlook

A Microsoft já tinha deixado no ar que estaria a testar um modo mais escuro para o Outlook.com. A partir de hoje, já é possível ter acesso a este novo modo.

Para poder usar o modo escuro na versão web do serviço de email da Microsoft, tem de ter ativa a opção de modo beta (basta deslizar a alavanca para ver as diferenças). Depois disso, é preciso ir às definições do email, para poder finalmente ver como se parece este modo mais escuro.

Esta era uma funcionalidade que era pedida há muito tempo pelos utilizadores do serviço. Na altura do Halloween, em outubro, a Microsoft já tinha testado um modo mais escuro, muito por ser uma visualização mais confortável para os olhos. A versão web do Outlook é usada por 400 milhões de utilizadores.

Outlook dark mode
Imagem: MacRumors

Arquivo digital da União Europeia vai ter ‘mão’ portuguesa

União Europeia
Foto: REUTERS/Henry Nicholls

A Keep Solutions foi fundada há dez anos por alunos e professores da Universidade do Minho. Tecnológica é especializada na gestão de informação digital.

Uma empresa de Braga criou o software que vai suportar o arquivo da legislação da União Europeia, um repositório digital que integra mais de 75 milhões de ficheiros, incluindo tratados, regulamentos e acórdãos, anunciou esta quarta-feira a Universidade do Minho.

Em comunicado, a Universidade do Minho (UMinho) explica que a tecnologia, apelidada de Roda, foi criada por uma das suas spin-offs, a Keep Solutions, em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

“[O Roda] é um repositório capaz de incorporar, preservar e dar acesso a todo o tipo de material produzido por grandes organizações públicas ou privadas. Segue normas internacionais para sistemas de preservação digital, permitindo que a informação permaneça autêntica e acessível ao longo do tempo”, explica no texto o diretor para a inovação da Keep Solutions, Luís Faria.

Segundo a academia minhota, aquele software português foi selecionado entre várias propostas pelo Serviço de Publicações da União Europeia, sediado no Luxemburgo e que assegura a edição das publicações das instituições europeias.

O Serviço de Publicações da União Europeia é “também responsável pela produção e difusão de documentos jurídicos e pela gestão das plataformas europeias que disponibilizam a cidadãos, empresas e governos informações e dados oficiais da UE, tais como o Portal de Dados Abertos da União Europeia e o EUR-LEX – Acesso ao Direito da União Europeia, que dá acesso gratuito ao Jornal Oficial da UE, entre outros”, lê-se.

A Keep Solutions foi fundada há dez anos e dedica-se ao desenvolvimento de soluções avançadas para a área da gestão de informação e da preservação digital, tendo vindo a trabalhar com instituições como a Presidência da República, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o Exército e a Marinha, vários ministérios e universidades, dezenas de municípios e outras entidades.

A Keep Solutions está sediada em Braga e foi criada por ex-alunos e professores de Informática e Ciências de Computação da UMinho.

Facebook quer entrar discretamente na China através de uma subsidiária

Facebook China
REUTERS/Dado Ruvic/File Photo

O Facebook está banido na China – e isso é ponto assente. Mas, através de uma subsidiária, a rede social de Mark Zuckerberg prepara-se para, discretamente, abrir um escritório no país.

A empresa recebeu autorização e acesso a uma licença para ter um escritório, onde ficará instalada a subsidiária Facebook Technology. O escritório ficará em Hangzhou, onde também fica o quartel-general da gigante chinesa de e-commerce Alibaba.

É nesse escritório, que valerá 30 milhões de dólares, segundo refere a Reuters, a Facebook Technology vai funcionar como uma incubadora de startups, além de dar também aconselhamento empresarial a pequenos negócios.

Ainda segundo a Reuters, que teve acesso aos documentos ligados ao negócio, esta subsidiária é detida pela Facebook Hong Kong Limited. O Facebook tem, aliás, um escritório dedicado a vendas em Hong Kong, onde não é obrigado a obedecer às regras de censura do restante território chinês.

Na altura da entrevista que deu ao podcast da Recode – pode ler um resumo das temáticas abordadas aqui – Zuckerberg referia que a rede social continuava a querer entrar na China, mas abordava o tema com alguma cautela. Ainda que não se trate de um desbloqueio completo do Facebook na China, esta abertura de escritório pode bem representar um novo passo na estratégia do Facebook para o gigante asiático.

Conheça a Tesla das motos todo-o-terreno

Cake Kalk

A empresa Cake lançou o seu primeiro veículo de produção em série: a Kalk promete tornar as viagens por trilhos montanhosos muito mais ecológicas.

É uma moto elétrica, mas não foi feita para andar nas cidades. Apesar de silenciosa, dá-se bem em cenários todo-o-terreno. A Kalk é um veículo com um posicionamento sustentável, semelhante ao da Tesla, com a diferença de ter apenas duas rodas.

A moto consegue atingir uma velocidade máxima de 75 Km/h e garante uma autonomia de 80 quilómetros. Segundo a empresa Cake, que produz o veículo, a autonomia deverá ser suficiente para duas a três horas de condução livre.

A Kalk dá ao utilizador três modos de condução distintos: explorador, que limita a velocidade e garante uma maior autonomia; um modo Enduro pensado para trilhos mais montanhosos; e um modo de corrida, que desbloqueia toda a potência da moto, mas limita a autonomia a apenas uma hora.

O motor de 15kW garante uma potência semelhante a 20 cavalos e é acompanhado de uma bateria de 50Ah.

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É a própria Cake que diz que a Kalk não foi feita para andar nas cidades – a moto é definida como um veículo leve para percursos ‘fora de estrada’. A empresa acredita que criou um novo conceito de veículo ao qual chama de Light Electric Off Road Motorbikes (LEO) – Motociclos Todo-o-Terreno Leves e Elétricos, em tradução livre.

À semelhança daquilo que a Tesla faz, os interessados na Kalk podem fazer um depósito de mil euros para reservar uma moto. O preço total é de 13 mil euros para este veículo, estando as primeiras entregas previstas para a altura do Natal e as entregas ‘oficiais’ a partir de fevereiro de 2019.

Criação de um ecossistema

A Cake tem uma parceria com a empresa de painéis fotovoltaicos SunPower que permite ao utilizador criar um ecossistema ‘verde’ em sua casa.

Na prática há três serviços de instalação disponíveis. Se apenas quiser  energia solar para carregar a Kalk, então é feita a instalação de quatro painéis solares. Se quiser carregar mais do que um veículo, serão instalados oito. Se quiser alargar a instalação solar para consumo de toda a casa, também há um plano disponível.

Este ecossistema faz lembrar um pouco o posicionamento que a Tesla tem, pois disponibiliza não só ‘telhas solares’, como também baterias de armazenamento para que o utilizador possa alimentar não só o veículo, como as restantes necessidades energéticas da casa.

DJI Mavic Air: voámos com o drone que cabe num bolso

É um dos drones da moda e tem uma caraterística que impressiona: cabe num bolso. O DJI Mavic Air é um pouco maior do que o drone mais pequeno da DJI – a marca chinesa especialista em drones -, o Spark. Neste vídeo pusémos o Mavic Air à prova em voo, com a ajuda do produtor de conteúdos, Bernardo Bogarim, cujos vídeos feitos por drones têm proporcionado imagens impressionantes, como é o caso deste vídeo de Lisboa no Natal.

Mas o que distingue o Mavic Air é uma qualidade a nível global acima da média, que permite melhores voos e melhores imagens do que o Spark, por exemplo (que ronda os 500 euros).

Além disso é incrivelmente maleável, daí que seja fácil transportá-lo para qualquer lado, inclusive num bolso. Como os quatro braços são dobráveis, o Mavic Air fica bem arrumado e sem as hélices ou os braços a complicar o seu armazenamento.

O DJI Mavic Air custa 849 euros e tem três cores disponíveis (a versão com comando próprio, hélices extra, entre outros pormenores, custa 1049 euros). O modelo da DJI inclui vários sensores que permitem avisar o piloto da aproximação perigosa de objetos e evitar colisão. Existe uma versão do Mavic Air com óculos ao estilo realidade virtual que permitem pilotar o drone.

Jornalista: João Tomé; Imagem e edição de vídeo: Luís Stoffel; Imagens de drone: Bernardo Bogarim.

“Computação quântica vai ser importante para as empresas e a ciência em Portugal”

IBM Q | Computação quântica
Foto: IBM Q Network / Flickr

Portugal deu recentemente um primeiro passo na computação quântica e que pode ser importante para reter os jovens ‘cérebros’.

Há uma nova revolução no horizonte. Está a chegar de forma lenta, mas já é visível. Muitos acreditam que a computação quântica tem o poder para começar uma nova vaga tecnológica que será caracterizada por uma maior capacidade de processamento de informação em períodos de tempo muito, muito mais reduzidos.

Há cálculos que os computadores clássicos, mesmo os de grande escala, podem demorar séculos a fazer, mas que para um computador quântico podem ser uma tarefa de apenas algumas horas.

Isto acontece porque num computador tradicional a informação é processada em 0 e 1, já num computador quântico a informação pode ser 0 e 1 ao mesmo tempo, o que aumenta de forma exponencial a capacidade de processamento. Graças a esta característica, os computadores quânticos processam a informação em bits quânticos (qubits) em vez dos tradicionais bits.

Portugal deu recentemente um primeiro passo ‘gigante’ na área da computação quântica. O consórcio português QuantaLab, liderado pela Universidade do Minho e composto por mais três entidades, faz agora parte daquela que é a maior rede internacional de computação quântica, a IBM Q Network.

Noam Zakay, líder europeu de negócio da IBM Q Network, considera a aposta do QuantaLab como de grande importância para o país. “A computação quântica vai ser importante para as empresas e a ciência em Portugal”, disse o especialista à Insider, em resposta enviada por email.

“O QuantaLab está a dar um passo significativo ao alargar o acesso à computação quântica – contribuindo ainda mais para uma comunidade global dedicada aos avanços da computação quântica e a explorar aplicações práticas para as empresas e para a ciência”, acrescentou.

Noam Zakay | IBM | Computação quântica
Noam Zakay, na imagem, trabalha há mais de 20 anos na IBM e agora é responsável por liderar o desenvolvimento da rede IBM Q na Europa. Foto: IBM

Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o professor Luís Soares Barbosa, do departamento de informática da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UM), já tinha explicado como esta parceria pode ter efeitos imediatos na retenção de talento.

“Muitos jovens qualificados que estão a trabalhar em ciências da computação, em física e matemática, encontram aqui um domínio de investigação, de investigação aplicada e mesmo de desenvolvimento que, mais tarde, poderá ser muito relevante”.

A questão do talento também foi um aspeto sublinhado pelo especialista da IBM. Noam Zakay acredita que dentro de alguns anos “aprender computação quântica pode tornar-se num pré-requisito para programas de ciência e engenharia em todo o mundo, tal como o código básico já é atualmente”.

A contribuição portuguesa

As primeiras experiências do QuantaLab com o computador quântico da IBM vão arrancar em setembro e há uma área na qual o consórcio português vai ser preponderante, segundo Noam Zakay.

“Uma área na qual o QuantaLab está a trabalhar é como os computadores quânticos podem ser usados para fazer simulações e testes nas áreas da matéria física condensada, ciência dos materiais, otimização de processos e cibersegurança”.

Por agora todos estes avanços funcionam como testes, pois os desenvolvimentos práticos com um impacto direto na vida das pessoas ainda vão demorar a chegar.

“Acreditamos que dentro de cinco anos vão surgir as primeiras aplicações nas quais um computador quântico – em conjunto com os computadores clássicos – vão oferecer uma vantagem na resolução de problemas específicos em áreas como os medicamentos, desenvolvimento de materiais, até modelação e otimização do risco financeiro”, explicou o líder europeu da IBM.

“Estamos a falar de uma mudança muito grande no paradigma da computação e também no conjunto de possíveis aplicações destas tecnologias que serão, a meu ver, absolutamente disruptivas e num horizonte temporal não muito extenso”, já tinha sublinhado o investigador Luís Reis.

A comunidade de investigadores que compõe a rede IBM Q já publicou 80 artigos científicos relacionados com a computação quântica e já foram realizadas mais de 4,5 milhões de experiências nos diferentes computadores quânticos que a tecnológica norte-americana disponibiliza.

Xiaomi aposta em dois novos smartphones com Android One

Xiaomi A2

A fabricante chinesa continua a fazer uma séria aposta na internacionalização do seu mercado – e a comprová-lo está a escolha de Espanha para a apresentação global dos novos Mi A2 e Mi A2 Lite.

Espanha tem sido um dos países onde a Xiaomi está a fazer uma aposta, a par de França ou Itália. Os novos terminais da linha Mi A2, anunciados hoje, vão utilizar Android One, em vez da sua interface MIUI inspirada no Android. A ideia destes dois novos smartphones aposta no modus operandi já conhecido da Xiaomi: terminais com boas características dentro de uma faixa de preço acessível.

As duas versões incluem carregamento através de USB-C, mas há diferenças: o Mi A2 conta com um ecrã de 5,99 polegadas e um processador Snapdragon 660. Existirão duas versões possível deste Mi A2, uma com 4 GB de RAM e outra com 6 GB. Também o armazenamento vai variar entre os 32, 64 e 128 GB. Nas câmaras, a traseira conta com uma dupla de 20 e 16 MP; na câmara frontal um sensor de 20 MP.

Já o Mi A2 Lite aposta em características mais adequadas a quem quer uma opção mais comedida a nível de orçamento: um processador Snapdragon 625 e opções de 3 ou 4 GB de RAM, com armazenamento interno que pode ser de 32 ou 64 GB. O ecrã também é ligeiramente mais pequeno, com 5,84 polegadas. Embora tenha também câmara traseira, a dupla de sensores disponível é diferente, com 12 e 5 MP. A câmara frontal fica-se pelos 5 MP.

Os preços variarão entre os 249 e 279 euros, dependendo das características escolhidas para o Xiaomi Mi A2. No caso do Lite, o intervalo de preços situa-se entre os 179 e 229 euros.

Num tweet, a Xiaomi deixa Portugal de fora da lista de disponibilidades dos Mi A2. A jp.di e a Ingram Micro vão assegurar a chegada do Mi A2 a Portugal – através de um comunicado, a jp.di refere que “os novos telefones Xiaomi Mi A2 estão a partir de hoje disponíveis no mercado nacional”. Além do Mi A2, a Ingram Micro, em comunicado, refere que “um dia
depois deste lançamento global, a Ingram Micro lança os dois equipamentos no mercado português”.

Relativamente a preços, a Ingram refere que a versão de 32 GB do Mi A2 custará 279 euros; já o Mi A2 Lite, através da Ingram, arranca nos 209 euros, para a versão de 32 GB.

Atualização: artigo atualizado às 11h12 do dia 26 de julho, para incluir informação sobre a distribuição dos smartphones através da Ingram Micro.

Conheça o restaurante onde a tecnologia é o prato principal

Restaurante Tree by Naked
Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

O Tree by Naked, situado em Tóquio, tem dado que falar. Quem lá vai não é só pela comida, o aparato tecnológico também pesa na decisão.

Se um dia visitar a cidade de Tóquio e quiser experimentar algo completamente diferente, o restaurante Tree by Naked tem de constar na sua lista. E se encontrar alguém a comer à mesa com uns óculos de realidade virtual, não estranhe, faz parte da experiência.

Este restaurante utiliza diferentes tecnologias para aumentar a experiência de degustação dos clientes. Os pratos e bebidas são acompanhados de projeções de videomapping, há momentos em que a realidade virtual também faz parte do menu e há música ambiente a condizer.

Veja na galeria em cima como é comer neste restaurante tecnológico.

Firefox vai finalmente ter opção de bloquear reprodução automática de vídeos

Firefox

A funcionalidade era há muito pedida pelos utilizadores do browser Firefox. Agora, a versão mais recente vai finalmente permitir bloquear a reprodução automática de vídeos e de áudio nos separadores. 

O Google Chrome ou o Safari já permitiam fazer isto, mas o Firefox não. Agora, na versão Firefox Nightly, a mais recente, os utilizadores vão pode bloquear vídeos ou áudio que começam automaticamente – algo que costuma aborrecer (e muito) os utilizadores.

A opção já está disponível na versão de teste do Firefox Nightly e permite escolher se querem bloquear a reprodução automática em todos os sites, ou se é preferível continuar a bloquear o áudio de cada site.

A partir de outubro, a funcionalidade chegará a todos os utilizadores de Firefox que querem bloquear os sites mais intrusivos.

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