Criadora de Pokémon Go compra empresa de jogos Seismic Games

Pokémon Go Niantic

A Niantic, a empresa responsável pelo jogo mobile Pokémon Go, comprou a Seismic Games, conhecida pelo jogo Marvel: Strikeforce.

Em 2016, a Niantic faturou milhões com o sucesso do Pokémon Go, que ainda hoje conta com uma base de jogadores alargada. A aquisição da Seismic Games também não é totalmente surpreendente: a Niantic quer mesmo ganhar força no mercado dos jogos com realidade aumentada.

Com Marvel: Strikeforce, a Seismic Games conseguiu angariar mais de 25 milhões de dólares (mais de 21 milhões de euros) em compras dos jogadores, ao longo dos últimos quatro meses. O jogo de RPG permite criar um esquadrão composto pelos vários super-heróis do universo da Marvel. Além disso, a Seismic é também responsável pelo jogo de realidade virtual Blade Runner: Revelations, que está disponível para o dispositivo Google Daydream.

Em comunicado, a Seismic Games refere que vê “(…) uma significante aceleração para atingir a visão de um sistema operativo que funde os mundos digital e físico”, ao juntar-se à Niantic. A Seismic Games refere que também que continuará a trabalhar nos seus próprios jogos, mas que também fará uma transição par ao mundo das experiências de realidade aumentada – o chamado ‘prato forte’ da Niantic.

A Seismic vai juntar-se às aquisições recentes da Niantic: também comprou a Escher Reality e a Matrix Mill, que está a desenvolver trabalhos para permitir que a interação entre objetos de RA e elementos reais seja mais fluíd e natural.

UE impõe multa recorde de 4,3 mil milhões (que pode crescer) à Google

eleZeta on Visual hunt

A Google volta a estar na mira da União Europeia com uma multa recorde de 4,3 mil milhões de euros, mas além dos euros a gigante americana vai ter outras penalizações que a vão obrigar a alterar o sistema operativo Android.

A empresa foi condenada por ter quebrado as regras de confiança da União Europeia e vai pagar 5 mil milhões de dólares por isso. A decisão já foi oficializada pela União Europeia e é um recorde mundial neste tipo de punições.

A gigante tecnológica terá, assim, abusado do seu domínio no mercado de apps do Android, ao incluir de raiz o seu motor de pesquisa e apps Chrome no sistema operativo, algo ilegal aos olhos da UE. A Google também terá bloqueado a hipótese dos fabricantes de smartphones criarem aparelhos que usem versões modificadas do Android.

A União Europeia dá agora 90 dias para à Google para fazer as alterações necessárias para regularizar o sistema operativo Android e acabar com “as práticas ilegais”. Se a empresa norte-americana não fizer as alterações necessárias, sofrerá novas punições que podem ir a 5% das suas receitas em multa, por dia, garante a União Europeia em comunicado.

“A Google usou o Android como veículo para cimentar o seu domínio como motor de busca”, indicou hoje em comunicado a Margrethe Vestager, a Comissária Europeia para a Concorrência, que já tinha sido a protagonista da anterior multa à gigante tecnológica. “Estas práticas negaram aos rivais a hipótese de inovar e competir nas mesmas circunstâncias”, rematou.

A UE defende que a Google construiu um negócio gigantesco com base nos anúncios em anúncios em banners e vídeos, muito graças ao papel desempenhado pelos aparelhos com sistema operativo Android, que dominam os smartphones a nível mundial.

A Google acabou de reagir à decisão. Fonte oficial da empresa disse, em comunicado enviado por e-mail à Insider:

O Android  criou mais escolha para todos, não menos. Um ecossistema vibrante, inovação rápida e queda dos preços são sinais clássicos de uma concorrência robusta. Vamos recorrer da decisão da Comissão. “

A multa dos 5 mil milhões está acima da multa anterior de 2,7 mil milhões de dólares a que a União Europeia condenou a Google, o ano passado, por alegada manipulação nos resultados do seu motor de busca. A empresa californiana ainda está a recorrer dessa decisão.

Entretanto, Sundar Pichai, CEO da Google, falou num post no blog da Google sobre a decisão, indicando: “a decisão ignora o facto que o Android concorre com os telemóveis iOS, algo que 89% dos entrevistados do estudo de mercado da própria Comissão confirmaram”.

O responsável continua a explicar que a multa imposta “também interpreta mal a amplitude de escolha que o Android proporciona aos milhares de fabricantes de telefones e de operadores de redes móveis que produzem e vendem dispositivos Android”, bem como “aos milhões de programadores de aplicações de todo o mundo que criaram os seus negócios com o Android”. Pichai lembra que o sistema Androi é “uma das duas plataformas móveis mais populares do mundo” e “aquela que fez mais para expandir a escolha de telemóveis disponíveis em todo o mundo”.

No total, o Android está em 24 mil equipamentos diferentes, “com todo o tipo de preços” e em mais de 1300 marcas, diz Pichai, “incluindo fabricantes de telemóveis holandeses, finlandeses, franceses, alemães, húngaros, italianos, letões, polacos, romenos, espanhóis e suecos” – esqueceu-se da portuguesa IKI.

(notícia atualizada às 14h20 com informação oficial da Google e da União Europeia)

Há uma nova ameaça na internet que está a afetar os portugueses

Cryptominers | Geradores de criptomoedas | Checkpoint
Foto: Jefferson Santos / Unsplash

Programas que roubam dados bancários ou que fazem reféns os computadores das vítimas ainda atacam em força. Mas a nova moda são os cryptominers.

Os dados são claros: desde dezembro de 2017 que os programas que roubam poder de processamento aos computadores das vítimas, para produção de criptomoedas, estão entre as principais ameaças informáticas registadas em Portugal. Conhecidos como cryptominers, estes programas atuam em segundo plano e tornam mais lentos os computadores dos utilizadores.

À exceção de janeiro, nos últimos sete meses houve sempre dois geradores de criptomoedas entre os três principais software maliciosos que afetam os utilizadores portugueses. Há dois nomes a saber: Coinhive e Cryptoloot. No mês de junho foram inclusive as duas maiores incidências, como detalhou a empresa de segurança informática Check Point Software à Insider.

“Os cryptominers estão a assumir a posição de malware mais usado. Digamos que é o malware mais confortável que os maus da fita podem usar, porque é bastante fácil de implementar e é fácil para colocar em prática”, explicou o diretor técnico da empresa para Portugal e Espanha, Eusebio Nieva.

Na maior parte dos casos o utilizador visita uma página na internet com uma vulnerabilidade de segurança e que foi explorada por um pirata informático. O criminoso injeta o código malicioso do cryptominer no site e sempre que alguém entra na página, parte do processamento do computador da vítima é usado para produzir criptomoedas. Esta prática também é conhecida como cryptojacking.

“O utilizador vai ter lentidão no computador e vai ter atrasos nas suas ações”, refere Eusebio Nieva como principais consequências.

Quando comparado com outros software maliciosos, os geradores de criptomoedas não parecem tão graves – ficar com o computador mais lento não é o mesmo que ficar sem as credenciais de acesso à conta do banco ou ter de pagar um resgate pelos documentos que temos no computador, este último método conhecido como ransomware.

O perito da Check Point refere que o cryptomining não é tão lucrativo como o ransomware, por exemplo, mas por outro lado representa uma exposição mínima para o atacante – além de estar a produzir dinheiro com os recursos de outros, consegue manter-se longe dos ‘holofotes’. Tanto o Coinhive como o Cryptoloot produzem a moeda digital Monero, que é conhecida pelas suas características de anonimato.

“O que eles estão a usar é muito software em código aberto e oportunidades disponíveis para minerar, o que significa que o perigo para eles é muito baixo”.

Apesar de não trazer danos financeiros para os utilizadores – à exceção de uma maior faturação de eletricidade, se o cryptominer funcionar durante um período alargado de tempo -, esta é uma ameaça que não deve ser descurada. O perito espanhol diz que este ainda é um território por explorar e que no futuro os geradores de criptomoedas podem ficar mais agressivos.

“Atualmente o objetivo de ataque são os utilizadores, mas provavelmente vamos ver ataques às infraestruturas de cloud das empresas para que se tornem geradores de criptomoedas. (…) Assim que alguém descobrir um método de ataque, as restantes pessoas vão ver os detalhes do ataque e vão tentar copiá-lo”.

Portugal, um país pacífico

Apesar da nova tendência registada pela Check Point Software, a verdade é que Portugal é um país onde os utilizadores estão expostos a um menor risco de ataques informáticos. Em junho, Portugal ocupava a 82ª posição no índice global de risco da tecnológica israelita, num total de 134 países analisados.

A posição de Portugal neste ranking tem variado pouco e nos últimos seis meses a ‘pior’ posição que Portugal teve foi um 69º lugar – nesta lista quanto mais alta for a posição, maior é o risco a ataques informáticos.

Podemos, então, falar num país pacífico? Não, pois no domínio da segurança informática todos estão vulneráveis. “Os piratas informáticos são abertos, tentam infetar todos e não se importam se é pequeno ou se é grande”, explicou Eusebio Nevia, a propósito do tamanho da população portuguesa.

“Se quiseres infetar alguém com um ransomware, normalmente o que fazes é lançar um ataque no idioma local. (…) É uma questão de esforço versus os benefícios que esperam ter. Neste caso, o português é acima de tudo o do Brasil. Portugal não é um mercado muito grande, as pessoas que tentam atacar têm de investir e o retorno não vai ser assim tão grande”, acrescentou.

Como ficar protegido?

Manter todos os software atualizados e não abrir emails de fontes desconhecidas são alguns conselhos básicos de segurança informática que também se aplicam à proteção contra os cryptominers. Mas o perito da Check Point Software apontou mais uma medida preventiva que os utilizadores podem ter em consideração.

Já existem extensões para os principais navegadores de internet – como o Google Chrome e o Firefox – que bloqueiam a tipologia de programas que estão associados aos geradores de criptomoedas. NoCoin, minerBlock e NoScript são três exemplos. O navegador de internet Opera até já tem de origem um bloqueador de cryptominers.

“A forma mais fácil de proteção é ter alguma higiene na internet. Não te ligues a tudo, não sigas qualquer link e não cliques em tudo. Tenta pensar no que estás a clicar e se realmente queres ir por aí, pensa se aquele link é mesmo onde precisas de ir”, disse no final da entrevista Eusebio Nieva.

Feliz dia do emoji! Apple e Facebook celebram a efeméride

Dia dos Emoji | World Emoji Day

Hoje celebra-se o emoji day (dia do emoji) e a Apple e o Facebook fizeram questão de assinalar esta data especial para o mundo da internet com algumas iniciativas.

A Apple não deixou os seus créditos no mundo dos emojis por mãos alheias e anunciou que vai adicionar mais de 70 novos bonecos que vão chegar ao iPhone, iPad, Apple Watch e Mac, com a nova atualização do iOS 12, prevista para depois de setembro.

A marca da maça na atualização do iOS 11, já tinha incluído mais opções de novos animais, novas cores e tipos de cabelo, pele e até novos smileys para as mensagens. A nova aposta para o iOS 12 inclui emojis focados em animais e comida, desde um papagaio, a um pavão, passando por um canguru, um bolo, uma manga, uma alface ou um cupcake.

Os smileys tradicionais da Apple também vão ter uma renovação, com uma nova “cold face”, “cara de festa” e “cara com corações” que devem surgir já no outono. Em conjunto com este anúncio, a Apple revelou imagens dos seus executivos em formato smiley que publicou no seu site.

Já o Facebook divulgou quais são os emojis mais populares em diferentes partes do mundo, os menos utilizados e qual o dia em que mais bonecos foram enviados.

A rede social assinalou este emoji day (dia do emoji) com dados que demonstram os smileys mais usados no mundo. Os prediletos dos utilizadores foram: o “smiley face” (cara a rir), “face with hearts” (Cara com corações), “bolo de aniversário”, “coração” e “cara envergonhada”.

De acordo com o Facebook, nos Estados Unidos, Reino Unido, Indonésia, México, Filipinas, Tailândia e Vietname o emoji mais usado é o típico smiley face (cara a rir). Já o bolo de aniversário ganhou em países como Austrália, Alemanha, Canadá. O emoji dos foguetes foi mais enviado no Japão, Holanda, Noruega e Taiwan. A Coreia do Sul foi o maior adepto do emoji do coração. Entre os bonecos menos usados por todo o mundo estão o jogador de polo aquático, o número 1 e o rato.

Mais de 900 milhões de pessoas, segundo os dados do Facebook, enviam emojis diariamente sem qualquer mensagem escrita. Estes bonecos são uma forma diferente de mostrar o que sente e o que pensa sem o escrever. Como se costuma dizer: “Uma imagem vale mais que mil palavras”.

Câmaras inteligentes e identidades digitais vencem concurso Vodafone Power Lab

O Enterprise Innovation Challenge, uma iniciativa promovida pelo Vodafone Power Lab, já tem eleitas as duas ideias vencedoras. Estes dois projetos tinham como objetivo encontrar soluções inovadoras para serem integradas no portefólio do segmento empresarial da Vodafone Portugal.

Estas duas ideias vencedoras, Heptasense e LOQR destacam-se pelo seu potencial de serem aplicadas à oferta empresarial da Vodafone. Inicia-se agora a fase em que estas empresas desenvolvem as soluções, esperando-se que, dentro de seis meses, as mesmas já integrem a carteira de produtos e serviços da Vodafone.

A Heptansense apresenta uma solução baseada em Inteligência Artificial (IA), a promessa desta ideia é a de otimizar a eficiência dos sistemas de segurança atuais. Através de um software IA instalado nas câmaras de vigilância, detecta -se quase em tempo real e de forma autónoma qualquer ameaça. Os comportamentos são considerados ameaças ou não com base nos mesmos que são introduzidos no sistema previamente.

Quando o software de IA considera os comportamentos como ameaça, é enviado um alerta via SMS, e-mail ou notificação push para o segurança. Esta tecnologia permite obter dados sobre o consumidor que a maioria dos sistemas de segurança e videovigilância não avaliam como os movimentos do cliente, contagem de pessoas e tempo de permanência no local ou página.

A ideia da LOQR tem como base o vertical segurança. Consiste numa solução de gestão da identidade digital,de pessoas e objetos; este processo inicia-se com o registo e a verificação do documento de identificação do consumidor, bem como o vínculo a uma identidade digital única. Assim a verificação de identidade acontece de forma contínua quando o cliente vai a uma loja ou site. Esta validação de autenticidade da identidade é associada aos direitos e requisitos de acesso pré-definidos do cliente.

Esta solução tem como objetivo uma interação consumidor- instituição exclusivamente digital. Elimina a necessidade de deslocação a um espaço físico e de uma assinatura em papel. Esta ideia é adaptável aos vários setores de atividade e às suas necessidades.

A apresentação das ideias dos oito finalistas, no Centro Cultural de Belém, foi feita a oito jurados integrantes do quadro da vodafone que tiveram quatro minutos para fazer questões no final de cada apresentação. A votação realizou-se em tempo real através de uma app chamada InnovationCast, uma plataforma de gestão de ideias. No final desta votação, os jurados tiveram um momento para eleger os vencedores.

Nas três edições do concurso Innovation Challenge, lançado pelo Vodafone Power Lab, já foram submetidas mais 160 ideias inovadoras em áreas diversas entre as quais Connected Life, Inteligência Artificial, gamificação e, recentemente, cibersegurança.

Já vai poder gravar as chamadas do Skype… depois de 15 anos de espera

Skype

A Microsoft está a mudar o aspeto visual do Skype, mas a novidade mais sumarenta nem é bem essa: ao fim de 15 anos, vai ser possível gravar as chamadas de Skype, sem precisar de outro software.

A funcionalidade estará disponível no final deste mês, com a possibilidade de permitir gravar as chamadas independentemente do dispositivo em que está – será possível gravar em Mac, iOS, Android, Windows e até Linux.

Numa publicação no seu site, onde dá a conhecer todas as novidades que estão a caminho do Skype, programa da Microsoft virada para a comunicação, a tecnológica refere que “a gravação de chamadas vai funcionar através da cloud – assim que se começar a gravar, todas as pessoas recebem a indicação de que a sua chamada está a ser gravada”. Além disso, a Microsoft refere também que esta funcionalidade vai combinar os vídeos de todos os participantes da chamada, assim como quaisquer ecrãs que sejam partilhados.

Ao longo deste 15 anos, quem queria gravar chamadas de Skype tinha de usar programas ou aplicações de outras empresas, como era o caso da Avaer.

Um novo design, mais parecido com mobile

A mudança de visual está reservada para a versão Windows do programa da Microsoft, para a versão clássica do Skype. A ideia é aproximar a versão de desktop da versão mobile, incluindo mudanças no chat, nomeadamente utilizando as menções, feitas com o @, como já acontecem em apps como o WhatsApp ou o Messenger.

Além disso, também vai ser possível ter acesso dentro do Skype à galeria de média de um determinado chat. É nessa galeria que serão agrupados todos os ficheiros que são partilhados, assim como ligações e fotografias.

Ao longo do verão, o Skype também promete mais funcionalidades, que chegarão gradualmente aos utilizadores: haverá espaço para indicação se a mensagem foi lida ou não e conversas encriptadas, entre outras funcionalidades.

Exposição de David Bowie vai ter versão em realidade virtual

David Bowie is

Ao longo de mais de cinco anos, a exposição  ‘David Bowie is‘ deu a conhecer o legado de David Bowie, que morreu em 2016. A exposição, que podia ser vista até dia 15 de julho, vai agora ganhar vida em realidade aumentada e realidade virtual. 

Estas ‘recriações’ da exposição, que passou por 12 pontos do globo, vão resultar dos esforços conjuntos do The David Bowie Archive, Sony Music, Planeta e do Victoria and Albert Museum. A exposição contava com vários objetos e peças de guarda-roupa marcantes do músico britânico, das várias fases musicais do artista. Uma das peças mais icónicas da longa exposição incluía o guarda-roupa usado na tour de Ziggy Stardust, datado de 1972.

As produções vão mostrar os cerca de 400 artefactos e peças de roupa em 3D e vão ainda mais além: com a realidade aumentada, o utilizador poderá inclusive “experimentar” algumas das peças.

Ainda assim, não foi dada indicação sobre quando é que estas recriações chegarão às plataformas de realidade virtual. Não foi dado também indicação de preço para ter acesso a esta espécie de visita tecnológica – sabe-se que não poderá ser disponibilizada gratuitamente, já que é necessário que parte dos fundos reverta para o Victoria and Albert Museum e para o Museu de Brooklyn.

A exposição em si já tirava partido das potencialidades da realidade aumentada, numa iniciativa em conjunto com o New York Times. Ao longo do tempo, passou por países como Inglaterra, Holanda, Espanha, Canadá, Brasil, Alemanha, entre outros.

FIFA 18: EA conseguiu prever a vitória da França no Mundial

FIFA 18

Depois de muitos animais a adivinhar resultados das competições internacionais da FIFA, parece que mais vale confiar na inteligência artificial do conhecido jogo de futebol da EA Sports. Em maio, já a EA apontava que França sairia vencedora do Mundial da Rússia. 

A EA fez uma simulação com uma ajudinha tecnológica, para conseguir fazer apostas sobre quem ganharia a competição, que terminou no domingo. Para tirar conclusões, foi utilizado um DLC (conteúdos que podem ser obtidos através de download), chamado Russia World Cup DLC, disponibilizado em abril, para plataformas como a PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e também PC.

Depois disso, a empresa reuniu os mais de 406 milhões de partidas de FIFA 18 e reparou em pormenores engraçados: Portugal, por exemplo, foi a seleção usada em 80 milhões de jogos, os mesmo contabilizados pela Bélgica. O Brasil foi mesmo a seleção com maior número de apoiantes, com 170 milhões de partidas, seguido pela França, com 153 milhões.

Mas como é que a IA retirou conclusões para coroar a França como vencedora, em maio? As 248 mil vitórias no FIFA, bem à frente do Brasil, com 226 mil.

A EA baseou as análises preditivas nestes resultados.

Curiosamente, esta não é a primeira vez que a EA consegue colocar o jogo a fazer previsões: em 2014 também opinou corretamente a vitória da Alemanha, no Mundial do Brasil. As previsões do jogo também colocavam a Alemanha na final, numa simulação que apontava para uma partida França vs Alemanha. A inteligência artificial não pode acertar sempre em tudo e a campanha da Alemanha acabou bem mais cedo.

No caso de Portugal, a IA do FIFA acerta efetivamente: a publicação menciona “os melhores jogadores do mundo sofreram derrotas com os seus respetivos países: Portugal perde 2-1 para o Uruguai e a Argentina de Lionel Messi é derrotada pela França, por um golo”. A previsão da derrota da Argentina pode ter sido ao lado, mas a verdade é que a IA do FIFA 18 acerta na mouche o desfecho da seleção portuguesa…

A EA e o jogo FIFA não foram os únicos a tentar fazer previsões com IA para prever o vencedor do Mundial. A maior parte das previsões acabaram por falhar, já que colocavam em grande parte dos casos o Brasil, Alemanha e Espanha no top 3 das melhores seleções.

O plano da Samsung para superar o iPhone X da Apple

Samsung Galaxy S9
Foto: REUTERS/Sergio Perez

Vendas abaixo do esperado do Samsung Galaxy S9 estão a virar as atenções para o smartphone sucessor e que só vai chegar em 2019.

O Samsung Galaxy S9 tem apenas quatro meses de mercado, mas os rumores já começam a desvendar aquelas que provavelmente vão ser as principais características do próximo smartphone topo de gama da empresa. E se as informações estiverem certas, a Samsung vai fazer tudo para tentar superar o iPhone X da Apple.

O Business Insider avança que o próximo smartphone da Samsung – será o Galaxy S10? – vai estar disponível em três tamanhos: com ecrãs de 5,8 polegadas, 6,1 e 6,4 polegadas. A publicação cita o analista Ming-Chi Kuo, conhecido por acertar em muitas das previsões que faz sobre os principais smartphones do mercado.

Os modelos maiores vão também ter uma funcionalidade que ainda é rara nos smartphones atuais – um leitor de impressões digitais integrado diretamente no ecrã. Esta característica pode vir a ser chamada de FOD, acrónimo de Fingerprint On Display (Impressão Digital no Ecrã).

Ao colocar o leitor de impressões digitais no ecrã, a Samsung poderá continuar a apostar em ecrãs que ocupam quase toda a parte frontal dos smartphones e sem ‘recortes’ na parte superior, como acontece com a maior parte dos dispositivos atuais.

O modelo mais pequeno dos três novos Galaxy S também terá um sensor de impressões digitais, mas vai estar colocado num botão na parte lateral, adianta o analista.

Já este mês tinha sido adiantado pela publicação sul-coreana The Bell que o próximo modelo topo de gama da Samsung pode vir equipado com cinco câmaras: três na parte traseira e duas na parte frontal.

Coincidência ou não, os primeiros rumores do Samsung Galaxy S surgem apenas alguns dias depois de os meios internacionais falarem em “vendas fracas” do Galaxy S9. Segundo a agência Reuters, os resultados do segundo trimestre da empresa deverão ficar abaixo das expectativas por causa das vendas do smartphone.

Apple foi às Berlengas para falar da essência do futebol

A empresa norte-americana publicou série de curtas-metragens sobre futebol gravadas nos mais recentes iPhones, uma delas passa-se nas Berlengas.

É um minúsculo arquipélago de ilhas graníticas ao largo de Peniche, que faz parte do Oeste português. As Berlengas foram protagonistas de uma nova campanha da Apple para promover as câmaras dos novos iPhone 8 e X.

A marca de Cupertino já tinha escolhido Lisboa para vídeos mostrados no keynote de apresentação dos seus novos iPhone no final do ano passado, agora voltou ao país de Camões para falar de futebol. A iniciativa faz parte de um conjunto de três curtas-metragens sobre esse tema, todas filmadas com os novos iPhone, que passaram ainda pela Austrália e pelo Japão.

A curta filmada em Portugal tem narração dos próprios protagonistas portugueses que falam do que os separa, o que os une e a forma como o futebol permite ser um escape às suas intensas vidas profissionais no mar. E quem são? Tratam-se dos jogadores amadores que disputam todos os anos uma competição chamada Berlengas Island Cup. É no território neutro das Berlengas que os pescadores do Baleal e de Peniche se juntam para este torneio repleto de simbolismo que começou em 1940.

Veja a ‘curta’ filmada nas Berlengas:

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