Hoje em dia, com um gadget destes, já quase não precisa de limpar a casa. Os aspiradores robô, com diferentes funcionalidades e preços, são a nova solução para facilitar a vida no que diz respeito à limpeza da casa.
Estes aspiradores robô utilizam sensores para detetar paredes e obstáculos e alguns até podem ser controlados por Wi-Fi e por voz.
Com um sistema de navegação autónomo,vários programas de limpeza e sensores para detetar obstáculos, estes pequenos robôs aspiram o pó,a sujidade do chão e andam pela casa sem precisar de controlo, mas se preferir pode decidir por Wi-Fi no seu smartphone, através da aplicação ou controlo remoto por onde estes aspiradores trabalham, visto que os modelos de gama alta permitem criar paredes invisíveis para estes aspiradores, que “proíbem” a sua entrada em certas divisões da casa.
A sua autonomia dura no máximo cerca de 240 minutos e demora cerca de seis horas a recarregar. Pode configurar a que horas é que o robô começa a limpar, e se quiser interromper o processo também é possível. Nas versões mais em conta é necessário comprar recargas do pano de limpeza, nos modelos mais caros geralmente este pano é reutilizável.
Existe uma gama variada em que encontra este produto a cerca de 47euros para os modelos mais em conta e a 900 euros para os mais sofisticados, que consegue controlar na aplicação ou por voz. A DECO Proteste, que fez testes a estes robôs de limpeza, inclui no seu top 3 modelos como o KOBOLD VR200, iRobot Roomba 866 ou iRobot Roomba 896.
Percorra a galeria para ver as várias opções de aspiradores robô.
Este robô híbrido sabe quando deve colocar a planta ao sol, escondê-la da exposição direta e até dança para avisar quando é preciso regá-la.
As plantas precisam de sol e água para crescer, mas como estão presas à terra pelas raízes não têm mobilidade para procurar aquilo que as mantém vivas. Foi esta a ideia base para criar o HEXA, um robô com seis patas, semelhante a uma aranha, que tem como única tarefa cuidar da planta que transporta na “cabeça”. Para isso, move-se em direção ao sol quando é necessário e retira-se para a sombra se os níveis de exposição solar se tornarem excessivos.
Conforme refere o site The Verge, o HEXA é um robô híbrido, que não só cuida das plantas como também “brinca” com os seres humanos, fazendo uma pequena dança quando não tem água. Este mini robô foi criado por Sun Tiangi, um empresário e especialista em robótica, que lidera a empresa Vincross.
“Com uma base móvel robô, as plantas conseguem obter mobilidade e interacção”, disse Tianqi ao The Verge.
Sendo quase um “vaso inteligente com pernas”, o HEXA é ideal para pessoas que não tenham disponibilidade para estar em casa a tempo e horas de cuidar das suas plantas e abre caminho para novas criações, como robôs de maiores dimensões, capazes de plantar flores ou vegetais, o que tornaria a jardinagem e agricultura num processo muito mais fácil para os humanos.
Tiangi obteve inspiração para criar o HEXA depois de ver um girassol sem vida numa exposição, no escuro. O especialista em robótica considera as plantas “eternamente e inexplicavelmente passivas”: “Podem cortá-las, queimá-las ou arrancá-las da terra que elas não fazem nada. Da mesma maneira que os humanos aprenderam a andar de bicicleta, comboio ou avião, esta tecnologia dá ás plantas também uma nova forma de liberdade”, refere Tiangi. O empresário espera com este robô criar um elo de ligação entre a tecnologia e a natureza.
A gigante tecnológica Google vai juntar às Nações Unidas para criar uma plataforma que forneça dados gratuitos e em tempo real sobre o impacto da atividade humana nos ecossistemas, a nível global.
O projeto foi divulgado hoje e a ideia passa por aliar as potencialidades da tecnologia, como os conceitos de big data e a computação em cloud da Google, para garantir que é possível ter acesso a informações sobre o impacto humano no ambiente.
Segundo o comunicado das Nações Unidas, quando estiver operacional, esta plataforma conjunta permitirá perceber quais são os pontos mais afetados e, pela primeira vez, “dar informação a governos, ONG e público em geral” para que seja possível definir quais as áreas mais afetadas. E tudo isto com a usabilidade dos produtos Google, que já são familiares para o utilizador.
Erik Solheim, um dos responsáveis pela área ambiental das Nações Unidas, refere que a parceria com a Google permitirá “ter as ferramentas online mais sofisticadas para acompanhar o progresso e identificar áreas prioritárias de ação”, na tentativa de ter um mundo mais sustentável.
Vai ser utilizado o modelo do Google Earth para poder visualizar e analisar áreas de ação, com decisões apoiadas por dados em tempo real, que estarão acessíveis a qualquer pessoa, através da Internet. A longo prazo, esta parceria quer estabelecer uma plataforma que possa servir de análise de acordo com a lógica dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.
Numa fase inicial, esta parceria é lançada com um foco em ecossistemas onde exista água, como rios, florestas, aquíferos, lagos, etc. A razão para a escolha desta fase inicial? São áreas que podem só representar 0,01% da água do mundo, mas que servem de habitat para cerca de 10% das espécies conhecidas no mundo. E a redução dos níveis de água nestas zonas estará a prejudicar a diversidade de espécies.
Esta parceria vai ainda estender-se a outras organizações, como a Agência Europeia Espacial, a NASA e ao Centro Comum para Investigação da Comissão Europeia (JRC).
A Samsung apresentou um pedido para marca regista na Europa, com a indicação do nome Samsung Speckle. Embora não haja grandes certezas, muitas vozes apontam para um possível gadget ligado à área da saúde.
Não é a primeira vez que a Samsung apresenta um pedido de registo para algo ligado à área da saúde. Em 2016, apresentou inclusive projetos de vários gadgets ligados à medição de sinais vitais. Na semana passada, segundo aponta Brian Conroy, do site Trademark Ninja, que analisa movimentações do género dentro do mercado, notou o pedido de registo por parte da empresa sul-coreana.
A análise dos pedidos de patentes por parte das marcas dá, em muitos casos, algumas indicações interessantes sobre futuros produtos ou tecnologias que poderão estar a ser desenvolvidas.
Voltando à Samsung, o pedido em si não revela detalhes sobre como funcionará este possível gadget, mas o nome Speckle, que se pode relacionar com uma marca composta por vários pontos ou um padrão granular, pode bem remeter para uma das patentes de 2016, que menciona um sistema de “laser speckle”.
Desde 2016, a Samsung tem vindo a apresentar registos para várias patentes ligadas a lasers e conceitos que, ao apontar para a pele, permitem fazer processos de autenticação do utilizador, por exemplo. Por isso, embora não passem de rumores, há já quem estava a relacionar este pedido de registo com um gadget da área da saúde, para monitorizar sinais vitais, por exemplo.
Fontes como a Android Central apontam que a Samsung estará a desenvolver um novo smartwatch, para competir diretamente com o Apple Watch.
A parte mais difícil de chamar um Uber costuma mesmo ser a de encontrar o motorista no ponto de recolha, principalmente em zonas movimentadas. Para isso, a Uber lançou uma nova funcionalidade, para que o encontro com o motorista cause menos dores de cabeça.
Não é a primeira vez que a Uber testa funcionalidades para melhorar a comunicação entre motorista e passageiro. Desta vez, a ideia da aplicação de transporte passa por tornar o smartphone numa espécie de lanterna colorida.
Quando se pede um carro, a aplicação dá sempre a indicação do modelo e matrícula do carro – mas, para o motorista, há menos informação sobre o passageiro. Em muitos casos, principalmente em zonas muito movimentadas, como aeroportos, a confusão de não encontrar o passageiro leva até a cancelamentos por parte do motorista, o que resulta em desperdício de recursos.
Para que os motoristas tenham mais informação além da morada e nome da pessoa que pediu a viagem, os utilizadores passarão a te ruma espécie de lanterna colorida na interface da aplicação. É atribuída uma cor específica ao passageiro e, ao tocar no ícone colorido e agitando o smartphone, o motorista terá informação sobre a cor que deve procurar.
Desta forma, mesmo que seja uma zona onde há várias pessoas a pedir um Uber, como um concerto ou festival, o motorista sabe no momento qual a cor do passageiro que é suposto ir buscar.
Além disso, a Uber está também a testar uma funcionalidade para que os utilizadores possam escolher entre um conjunto de mensagens definidas, para dar informação extra ao motorista.
Há muitos projetos para desenvolver algo que se assemelhe ao “carro voador”, para conseguir encontrar uma nova forma de transportar passageiros em áreas urbanas. A Opener, uma startup canadiana, e a Rolls-Royce são as mais recentes empresas a entrar nesta “competição”.
Chama-se BlackFly e é um veículo destinado a uma pessoa, que não precisará de ter uma licença de piloto, já que é tudo controlado com um joystick. Pelo menos, é esta a ideia da startup Opener, que ainda assim não descarta a necessidade de formação antes de começar a operar o BlackFly. Esta cápsula vai poder viajar a uma velocidade que variará entre os 40 e os 100 km/h.
A cápsula conta com “oito sistemas de propulsão, distribuídos por duas asas”, como explica a empresa. Desta forma, refere a Opener, será possível criar uma lógica de redundância, caso aconteça alguma falha. Esta cápsula é anfíbia, podendo fazer as descolagens a partir de água.
A Opener não revelou qual é a sua faixa de preços para esta cápsula, mas a BBC avança que poderá rondar o preço de um veículo desportivo. Um dos apoiantes financeiros da Opener é nada mais nada menos que Larry Page, um dos co-fundadores da Google. Ainda assim, este não é o único investimento de mobilidade alternativa em que Page está a apostar: também está envolvido no projeto Kitty Hawk, destinado a transportes aéreos de uma pessoa.
A Opener vai ter de competir com várias empresas que estão a tentar desenvolver projetos neste campo. A Uber já conseguiu impressionar com a apresentação do seu serviço Uber Air, que quer colocar a funcionar na cidade de Los Angeles em 2020.Também a Volvo, a Airbus e a Toyota estão a competir para colocarem mais passageiros a voar em cápsulas deste género.
Quem também se vai juntar a esta competição é a Rolls-Royce, que aposta num conceito semelhante ao da Airbus. A Rolls-Royce apresentou o seu projeto de transporte aéreo EVTOL (Electric Vertical Take Off and Landing), um conceito para transportar entre quatro a cinco passageiros, com asas que permitem rotações de até 90 graus.
Ainda assim, este transporte aéreo da Rolls-Royce é diferente da proposta da Opener, já que não será um veículo totalmente elétrico. Os primeiros detalhes sobre o projeto apontam para uma bateria para fornecer alguma energia, mas será sempre preciso colocar combustível para conseguir fazer o processo de descolagem do solo.
A Rolls-Royce explica ainda que o conceito que tem atualmente será todo baseado em tecnologia que já existe atualmente ou que está a meio do desenvolvimento. A empresa aponta como datas para materializar este projeto em algo sólido no início de 2020.
Há novidades para os fãs da série Walking Dead: a produtora Next Games Oy lançou um jogo que simula a realidade da série, onde é possível matar zombies que “encontra” na rua, através de realidade aumentada (RA). O cenário desta aplicação é semelhante a um apocalipse zombie.
Pode juntar forças com personagens conhecidas da série como Rick, Daryl ou Michonne, para matar os mortos-vivos. Além disso, é também possível desbloquear novas armas através de missões ao longo do jogo.
De acordo com site Engadget, Walking Dead: Our world pode ser jogado por quem mora em zonas fora das grandes cidades, ao contrário de outros jogos de realidade aumentada, como é o caso do Pokémon Go.
Em 2016, o jogo Pokémon Go foi um verdadeiro fenómeno, levando pessoas a juntarem-se em grupos para percorrer as ruas à procura de Pokémons. Embora a base de fãs se tenha mantido fiel ao jogo, uma das queixas era a de que, fora das zonas urbanas, o jogo tinha poucas Pokéstops, as localizações onde os jogadores de Pokémon Go poderiam ganhar itens para avançar no jogo.
“A nossa base de fãs é grande e diversa e não está presente apenas em áreas urbanas. Portanto não importa a localização do jogador, deve ter muito para fazer, muitas missões que apareçam espalhadas à sua volta.” disse Clyton Neuman, vice-presidente da AMC, a responsável pela série de televisão, ao Engadget.
O jogo Walking Dead: Our World é grátis e está disponível para Android e iOS.
A Microsoft lançou a Whiteboard, uma aplicação colaborativa que é semelhante a um quadro branco,funcionando como uma tela de desenho inteligente.
Esta aplicação pode ser utilizada em qualquer dispositivo em que o sistema operativo seja o Windows 10. Este “quadro branco”, permite escrever, adicionar e editar imagens, reconhecendo também formas.
No ano passado, já tinha sido lançada uma versão de teste desta app Whiteboard. A Microsoft recebeu comentários e críticas de mais de 200 mil utilizadores sobre a app, o que influenciou a escolha das suas funcionalidades. A Whiteboard Pode ser usada com touchscreen, caneta ou teclado e é ainda possível pessoas em diferentes localizações desenharem na mesma tela. Os diferentes utilizadores serão identificados com um avatar correspondente, e o seu trabalho será salvo automaticamente na cloud da Microsoft.
Esta app pode ser descarregada na Microsoft Store, sendo necessário depois fazer login com a sua conta de Outlook ou do Office 365, a suite de produtividade da Microsoft. A Whiteboard irá estar também disponível para o iOS em breve, estando também prometida uma versão web da aplicação.
A empresa norte-americana lançou em Portugal o novo Google Wi-Fi e falámos com Alex King, engenheiro de software, sobre as promessas do aparelho para as casas portuguesas.
É um dos problemas mais comuns nas casas do mundo inteiro: falhas no Wi-Fi. Numa casa de pessoas que gostam de estar ligadas à internet, é uma das coisas mais frustrantes não conseguir ver as redes sociais no smartphone numa zona da casa com pior cobertura; ou simplesmente ter a internet demasiado lenta a certa altura o que prejudica o streamingno YouTube ou Netflix, o trabalho no computador.
Alex King foi um dos membros da equipa da Google determinada em acabar com os problemas de Wi-Fi nas residências. Falámos com ele através da aplicação de conversação da Google, Hangouts, onde Alex nos explicou o seu trabalho dos últimos três anos. “Passámos anos três anos a tentar analisar os comportamentos e os motivos das falhas do Wi-Fi na maioria das casas”. O resultado? A sua equipa percebeu que muitas pessoas escondem os seus routers “por serem feios ou terem antenas que não são muito práticas”.
“Tradicionalmente, os routers não foram desenhados para as pessoas, não são práticos e por isso é que muita gente os esconde, o que é contraproducente.”
Daí que o Google Wi-Fi, de que já falámos aqui, não pareça um router tradicional e não tenha antenas nem muitas luzes. “Queríamos ser conscientes e usar o mínimo de cabos possível”, explica Alex King. Além da vantagem de ser mais prático e poder estar menos escondido, o hardware que a Google usou “também é muito poderoso”, com “três antenas internas espalhadas e, como é circular, tem uma cobertura de 360 graus”, o que contrasta “com muito routers complexos que existem no mercado”.
Gerir de forma automática a melhor banda
Outra das vantagens do router da Google, para este engenheiro há sete anos na empresa, é o chamado Network Assist, que mais não é do que a gestão automática da seleção de canais. Quando configuramos o Wi-Fi lá de casa, é normal escolher-se um canal, mas há ocasiões onde o outro canal é mais rápido e, neste caso, o sistema da Google muda automaticamente para o mais rápido.
“Os routers tradicionais ficam sempre no mesmo canal e por isso é que, muitas vezes, só ficamos com internet novamente normalizada depois de desligarmos e voltarmos a ligar o router, o nosso Assist resolve isso”.
A Google também se compromete a fazer atualizações de software frequentes do router. Além do mais, quem tenha conta Google fica com registo automático na rede de Wi-Fi lá de casa e pode partilhar a internet com quem quiser através da aplicação Google Wi-Fi (disponível em iOS e Android) e sem necessidade de passwords – basta selecionar os dispositivos que permite acederem à internet.
Já relativamente a números factuais de melhorias face aos routers tradicionais, o engenheiro da Google diz que há mesmo melhores resultados, mas é difícil de quantificar. “Depende muito dos materiais de construção da casa e também há outros fatores”. Certo é que a Google promete que um único módulo do Google Wifi serve casas até 140 metros quadrados de área (custa 139 euros) e a opção com três módulos que garantem uma cobertura até 420 metros quadrados (359 euros).
Como instalar?
O engenheiro de software da Google destacou também as potencialidades do sistema da Google a nível da aplicação, que é também onde instalamos o sistema.
Depois de ligar o aparelho ao modem fornecido pelo ISP (Internet Service Provider) contratado (se tiver um router associado é melhor desligar mesmo a função de router, para não complicar), basta seguir os passos na aplicação:
criar um nome e password (pode verificar logo todos os aparelhos que estão ligados e a quantidade de dados consumidos por cada um);
pode configurar também o chamado Family Wi-Fi;
ou fazer ações como o Network Check, onde pode testar a velocidade da ligação ou, ao selecionar o Priority Devide, pode dar prioridade de internet a um aparelho especifíco – é bem útil em caso de streaming de vídeos, por exemplo.
No caso do Family Wi-Fi, a app permite agrupar aparelhos por exemplo utilizado pelas crianças lá de casa. Neste contexto, permite ainda parar momentaneamente o uso de internet nesses aparelhos selecionados ou definir um horário de uso – os pais podem, assim, pausar a internet todas as noites nos aparelhos dos filhos.
Também é possível selecionar o chamado Safe Search, uma modalidade para restringir pesquisa de conteúdo adulto, a partir da própria app para determinados aparelhos.
Três anos para ter soluções
Alex King explicou também sentir-se satisfeito com o resultado final dos três anos de pesquisa e desenvolvimento desta solução. “Há cada vez mais gente e aparelhos a precisar de internet e o Wi-Fi é daquelas coisas em que não se pensa muito até parar de funcionar”, explica o responsável, que admite satisfação pelo “bom trabalho”: “foi bom resolver parte desse problema”.
A Google tem mesmo algumas parcerias com fornecedores de internet locais, de forma a fornecer logo o seu router aos clientes de um serviço de ISP, mas “nesta altura ainda não temos acordos em Portugal”.
Este artigo foi originalmente publicado na edição de 12 de julho do Diário de Notícias
A guerra entre o YouTube e o Twitch conheceu um novo episódio. A plataforma de vídeos da Google bloqueou dois canais populares e lançou a discórdia.
O Youtube suspendeu temporariamente contas de criadores que fizeram vídeos nos quais promoviam conteúdos da plataforma rival Twitch. Os vídeos promoviam transmissões em direto desses criadores, mas numa plataforma diferente. As contas foram suspensas temporariamente e sem qualquer aviso prévio.
De acordo com o Engadget, os youtubers – Linus Tech Tips e Surny – quebraram os termos e condições do serviço de vídeos, que dizem especificamente que é proibido incentivar as pessoas a sair da plataforma. As reações dos criadores no Twitter não tardaram. “O YouTube continua a reprimir”, escreveu Linus, um dos canais afetados.
YouTube continues to clamp down.. Just got a strike for posting a video letting our subscribers know the WAN Show is live... https://t.co/hiKWK1cCep
Yes, this action makes me so motivated to stop streaming on Twitch and switch to YouTube right now /sarcasm
A página de vídeos mais conhecida do mundo já respondeu e deixou claro que o problema não era a promoção do Twitch em si, mas sim a maneira como esse redirecionamento estava a ser feito.
“Podem sem dúvida criar vídeos ou promover links para o site Twitch! E não há qualquer nova regra contra isso. Tal como está nas regras da comunidade, se o conteúdo tem o único propósito de direcionar as pessoas para fora do Youtube, muito possivelmente irá violar as nossas políticas de spam. Como por exemplo, um conteúdo sem áudio ou vídeo apenas com o link para outro site”, respondeu a plataforma de vídeos, também através do Twitter.
Este problema levanta a questão do que é considerado como uma promoção aceitável de conteúdos noutras plataformas. O caso está a ser visto como uma prática anticoncorrencial, à medida que o YouTube tenta crescer no segmento dos videojogos – a especialidade do Twitch – e a plataforma rival tem cada vez mais vídeos de temas generalistas.