95% dos profissionais de segurança enfrentam mais desafios devido à pandemia

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Fonte: Pixabay

Um novo estudo feito pela empresa de cibersegurança Check Point e pela Dimensional Research revela que 71% dos profissionais da área das tecnologias de informação (TI) e segurança têm notado um aumento das ameaças e ciberataques desde o início da pandemia.

O estudo, feito a 411 profissionais de informática e segurança de vários países, mostra que 95% dos inquiridos sente que enfrenta mais desafios de segurança devido à propagação do vírus, que levou milhões para o teletrabalho. Os principais desafios nesta área enumerados no estudo estão ligados à geração de pontos de acesso remoto seguros para os empregados (56%), a necessidade de soluções escaláveis de acesso remoto (55%) e que, durante o tempo de teletrabalho, os empregados estejam a utilizar soluções de TI na sombra, referindo-se a software, ferramentas ou serviços não testados pela área de TI da empresa (47%).

O estudo avança ainda que, dentro do aumento das ameaças, as mais notadas estão ligadas a phishing (55%), seguido por sites maliciosos que fingem oferecer informação sobre a pandemia (32%). Destaca-se também o aumento de malware (28%) e ransomware (19%), quando a informação do utilizador fica bloqueada, tornando-se apenas acessível após o pagamento de um resgate.

Os profissionais desta área mostram-se ainda preocupados com a segurança nos próximos meses: 61% dos inquiridos mostraram-se preocupados com os riscos de segurança e os câmbios que necessitam para facilitar o teletrabalho, enquanto 55% referem que a segurança do acesso remoto devia melhorar. Por outro lado, 49% está preocupado pela necessidade de aumentar a segurança dos end-point.

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“Os cibercriminosos procurar sempre aproveitar as últimas tendências para potenciar o êxito dos seus ataques, por isso a pandemia do Coronavírus, junto com as drásticas mudanças no modelo de trabalho e a tecnologia utilizada pelas organizações, surge como um acontecimento que centra a atenção mediática em todo o mundo. Como consequência, aumentou o número de ataques que sofrem muitas organizações e que comprometem a sua segurança”, refere Rafi Kretchmerdirector de marketing de produto da Check Point.

“Para garantir a segurança e a continuidade das actividades nesta situação de evolução rápida, é fundamental proteger-se com uma arquitetura de segurança integral capaz de garantir as conexões entre as redes corporativas e os dispositivos as 24 horas do dia, promover a colaboração entre as equipas, as redes e os escritórios, implementar uma proteção sólida contra as ameaças avançadas e técnicas de ciberdelinquência em todos os pontos da rede corporativa”, acrescenta Kretchmer.

 

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