Larry Sanger, um dos fundadores da enciclopédia digital de acesso livre, declarou greve às redes sociais, nesta quinta e sexta-feira. E pergunta ao mundo quem é que está disposto a participar nesta greve.
A data coincide com o 4 de julho, data em que se assinala a independência dos Estados Unidos da América. Larry Sanger explica que não é contra as redes sociais, mas sim contra “as redes que são sistemas centralizados, autoritários, isentos de responsabilização, anti-democráticos, de código fechado”, é possível ver no Twitter de Sanger.
No site do filósofo e co-fundador da Wikipédia, é possível encontrar o manifesto desta greve às redes sociais, onde se pode ler mais informações sobre esta greve. Quem esteja disponível para fazer parte desta causa pode participar apenas um dia, explica o criador desta greve.
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As únicas exceções para o uso das redes sociais neste dia estão ligadas à partilha de avisos sobre a greve às redes sociais, através da hashtag #SocialMediaStrike. O principal objetivo de Sanger passa mesmo pelo protesto contra as grandes empresas, que o filósofo descreve como “manipuladoras”.
Sanger explica que está interessado em lutar por uma realidade no panorama das redes sociais que devolva aos utilizadores o controlo dos próprios dados. “As redes ressalvam os conteúdos mais controversos”, explica Sanger, indicando ainda que os termos de uso das várias plataformas são “impossíveis de entender”.
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O tópico sobre tecnologia no Reddit já aderiu à greve, logo no primeiro dia. Neste momento, segundo o site CNet, quem faz uma visita à plataforma vai encontrar apenas o aviso da greve e a indicação de que tudo voltará ao normal no dia 5 de julho.
A greve às redes sociais segue-se a uma instabilidade nos produtos da empresa de Mark Zuckerberg (Facebook, WhatsApp, Messenger e Instagram), que esta quarta-feira à tarde deixou muitos utilizadores na Europa e nos Estados Unidos sem possibilidade de visualizar ou carregar conteúdos multimédia para as redes sociais.
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