Médico e investigador holandês de 29 anos, Stijn Thoolen, está ao serviço da Agência Espacial Europeia em missão de isolamento total e sem luz solar na Antártida e deixa conselhos sobre lidar com o isolamento.
Muito fria, remota e bem longe de tudo e de todos, embora com internet e ligação ao mundo dessa mesma fora, assim é a missão que decorre numa zona bem elevada e inóspita, repleta de gelo e neve em plena Antártida, no polo sul do planeta – a chamada Marte Branca.
Essa situação vivida por ali não é muito diferente do que milhões de pessoas por todo o planeta vivem em altura de pandemia, daí que neste vídeo existam alguns conselhos que servem para todos.
Na estação Concordia, bem longe da civilização, estão 12 cientistas que vivem confinados e com poucas oportunidades de sair para o ar livre – a missão dura 13 meses – porque as temperaturas oscilam entre os -50 a -80 graus e não há luz solar. Desde o início do mês que todos se despediram do sol por cerca de 4 meses.
Ali vão estar a estudar o clima, a astronomia, os glaciares e a fisiologia e psicologia humanas em condições tão extremas, semelhantes ao que os astronautas irão encontrar quando a exploração espacial começar a sair da órbita terrestre
A exploração espacial vai exigir dos astronautas um esforço sem precedentes e, por ali, estuda-se o impacto e a forma de minorar esses efeitos. Há alguns conselhos que também são úteis para quem passa mais tempo em casa nesta altura de pandemia de covid-19.
É possível acompanhar num blogue da Agência Espacial Europeia alguns relatos e registos fotográficos do médico e investigador holandês de 29 anos Stijn Thoolen, que vive por ali desde novembro.
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