Facebook quer fincar pé no comércio eletrónico. Agora lança a Shop, um espaço dedicado a compras na aplicação. Também há novidades no Instagram.
A empresa de Mark Zuckerberg anunciou um conjunto de novas funcionalidades para comprar e vender online através do universo de produtos do Facebook. Se em maio já tinha feito um esforço com o lançamento do Shops, onde as empresas de pequenas e médias dimensões podem criar lojas nas redes sociais, agora é anunciada uma área dedicada às compras na aplicação do Facebook.
Explicando que, durante a pandemia, a “mudança para as compras online foi rapidamente acelerada”, a rede social quer navegar esta onda de expansão do comércio eletrónico. O Facebook explica inclusive que “85% das pessoas em todo o mundo compram agora online“, referindo que pretende “tornar as compras mais fáceis” e concentradas num único ponto.
No Instagram, também ele um produto detido pela gigante, já há um separador dedicado apenas às compras. Agora a empresa quis replicar a ideia na aplicação da rede social principal. Na publicação partilhada sobre estas novidades, o Facebook descreve que se trata “de um novo lugar para descobrir negócios e comprar produtos na aplicação do Facebook”, sublinhando que toda a experiência de descoberta e compra é concentrada num único lugar.
Neste momento, a funcionalidade está a ser testada no mercado de origem da rede social, os Estados Unidos. Assim, a ferramenta ‘Shop‘ junta-se ao Marketplace do Facebook, opção dedicada à venda e compra de produtos em segunda mão.
O esforço para o e-commerce não se fica apenas pelo ‘Shop‘. Também foram apresentadas novidades para a ‘Shops‘: estão prometidos novos visuais para apresentar produtos, a possibilidade de criação de lojas automáticas para novos vendedores, pré-visualização em tempo real de coleções à medida que estão a ser criadas e novas funcionalidades para visualização de desempenho da loja.
Já no Instagram, a empresa indica que, nas próximas semanas, alguns utilizadores nos Estados Unidos vão conseguir usar um novo checkout, possibilitando compras mais rápidas e com menos passos, sem sair da aplicação. A empresa indica ainda que, até ao final do ano, irá isentar os negócios de taxas de vendas, com o objetivo de reduzir os custos de disponibilizar compras online neste contexto de crise económica.
Já no que toca à relação com os clientes, também foram apresentadas novas formas, ainda em modo de teste, para assegurar a comunicação com clientes e apoiar o processo de compra.
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