Chama-se ID.3 e é o primeiro modelo elétrico da Volkswagen, que quer ter 30 modelos electrificados até 2021 e aposta tudo (70 mil milhões de euros) na mobilidade elétrica. As pré-vendas começaram esta quarta-feira.
Os números ainda são limitados, mas a primeira grande aposta do grupo Volkswagen, fustigado nos últimos anos pelo escândalo do Dieselgate, na mobilidade 100% elétrica é um modelo ao estilo Golf, o ID.3, que já pode ser pré-reservado mas em números bem limitados.
É a resposta da Volkswagen à Tesla, que com modelos como o Model S, Model X e o mais recente Model 3, está a conquistar de forma impressionante quota de mercado nos segmentos premium (mesmo além dos modelos elétricos) nos EUA e na Europa. Ao contrário do que se chegou a supor, o preço do novo ID.3 não está ainda ao nível do Golf a diesel.
Numa conferência em Berlim, o poderoso grupo alemão admitiu que não quer ficar para trás e não só abriu as pré-reservas do ID.3, que só fica disponível nos primeiros meses de 2020, como indicou que estarão disponíveis 30 mil unidades para a Europa – 50 unidades para Portugal. A reserva implica um depósito de mil euros. O preços será perto dos 40 mil euros na Alemanha, sem contar com incentivos fiscais.
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Quando estiver com a gama totalmente disponível, o ID-3 terá três versões de baterias – e respetiva autonomia. A edição para as pré-reservas é a First Edition, com a bateria intermédia de 58 kWh – a autonomia é de 420 km no ciclo WLTP. O equipamento base do lançamento chega com controlo por voz, head-up display com realidade aumentada e tejadilho panorâmico.
A variante de entrada do ID.3 permite uma autonomia de 330 quilómetros e deverá ter um preço a rondar os 30 mil euros – pode ser superior em Portugal, dependendo da carga fiscal. A versão mais cara deverá permitir 550 quilómetros de autonomia.
“Com o ID.3, vamos entrar em força no terceiro capítulo de importância estratégica para a história da nossa marca, a seguir ao Beetle e ao Golf”, refere o responsável de marketing e de vendas da Volkswagen, Jurgen Stackmann.
A marca alemã vai investir 70 mil milhões de euros na mobilidade elétrica, a maioria do valor é para melhorar as baterias (que ficam com 50 mil milhões de euros desse investimento para os próximos anos). A Volkswagen espera, através do forte investimento, aumentar a autonomia, a resistência das baterias e melhorar a velocidade de carregamento. Vão chegar ainda mais três elétricos já anunciados em segmentos diferentes (Crozz, Buzz e Vizzion).
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