Mega bateria do Energizer não conquista apoiantes no financiamento coletivo

No Mobile World Congress, em Barcelona, o smartphone de consideráveis dimensões da Energizer foi uma das estrelas – e a culpa foi da bateria. No entanto, o entusiasmo não terá passado para o crowdfunding, onde a campanha de financiamento do smartphone já se transformou num fracasso.

Em fevereiro, era revelado o smartphone Energizer Power Max P18K Pop, com uma bateria de 18 mil mAh, bem acima das habituais baterias dos smartphones – que rondam os 3500 ou 4100 mAh, por exemplo. As dimensões do telefone era impressionantes, bem acima das espessuras mais reduzidas a que o mercado está habituado.

E, ao que tudo indica, não há assim tanta gente disposta a investir neste smartphone. Na plataforma de financiamento coletivo Indiegogo, o objetivo era ambicioso, situado 1,07 milhões de euros.

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O resultado ficou bem abaixo do objetivo – na verdade, a empresa só conseguiu angariar 1% do valor, o que se traduziu em cerca de 13384 euros. A campanha teve o apoio de apenas 11 pessoas.

Com a campanha do telefone da Avenir Telecom já encerrada, é ainda possível ver que o telefone custaria cerca de 490 euros, já com um desconto à mistura.

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Segundo o Gizmodo, há claros sinais de que esta campanha se trata de uma manobra de marketing. Com uma bateria que prometia até 90 horas de autonomia durante chamadas e até 50 dias em modo standby, com apenas uma carga, o Energizer foi claramente pensado para ser uma estratégia de marketing.

Na altura do anúncio, era referido que o smartphone chegaria algures no verão. Com a campanha de financiamento a indicar que ainda se trata de um protótipo, resta saber se uma possível chegada ao mercado, mesmo que para um nicho, continua a estar na agenda da Avenir.

Energizer P18K Pop: Isto não é um smartphone, é uma estratégia de marketing