Nesta galeria vai encontrar dicas para não viciar a bateria do smartphone - e também dicas sobre como reverter a situação caso já tenha um smartphone 'viciado' | 1. Evitar sobreaquecimentos | A bateria é um componente que nunca deve ter temperaturas muito elevadas. Evite usar o smartphone enquanto carrega e também não deixe o dispositivo exposto ao Sol durante muito tempo.
2. Evite perder toda a carga | Deixar a bateria do smartphone ir a 0% não é uma boa prática. O ideal é carregar o smartphone antes de entrar no vermelho [normalmente abaixo dos 15%].
3. Carregar o smartphone toda a noite | Ir para a cama e deixar o smartphone a carregar é uma prática comum, mas que deve ser regrada. O problema está nos picos de corrente a que o smartphone fica sujeito, o que não é saudável para a vida útil da bateria.
4. Evite carregar e utilizar ao mesmo tempo | Quando carregar o smartphone, faça apenas isso, caso contrário poderá estar a sobreaquecer a bateria.
5. Utilize sempre carregadores originais | Os equipamentos que vêm de origem ou são da marca de origem do smartphone são os mais indicados para carregamento. Os restantes podem não estar calibrados para aquele dispositivo em concreto e gerar problemas de incompatibilidade.
6. Nos smartphones Android | Usar o smartphone até a bateria descarregar por completo.
7. Depois de gastar toda a bateria, não usar o smartphone durante seis horas.
8. O passo seguinte é carregar o smartphone por completo, até a bateria chegar aos 100%.
9. Assim que tiver a carga máxima, deixar o smartphone a carregar durante mais duas horas e só aí sim retirar do carregador. Termina assim o processo de calibração dos Android.
10. Nos smartphones iOS | Carregue o smartphone até aos 100% e depois gaste a bateria por completo através de uma utilização normal, não é necessário forçar a descarga com atividades mais exigentes.
11. Assim que a bateria chegar ao fim, deixe o smartphone ‘repousar’ durante oito horas.
12. Depois deve iniciar o processo de carregamento e deixar ficar o iPhone assim durante oito horas. Garanta que o carregador usado é um oficial da Apple. Quando ligado à energia, o smartphone vai iniciar, mas é importante não desbloqueá-lo nem introduzir o código PIN.
13. Assim que as oito horas de carregamento tiverem passado, deve forçar uma reinicialização do smartphone. Termina assim o processo de calibração para o iPhone.
Os iPhone tinham um problema que estava a ser provocado pela Apple. Descoberta dessa prática ‘enganosa’ está a ter impacto nas contas da empresa.
A polémica das baterias em torno do iPhone fez com que a Apple trocasse dez vezes mais baterias do que era previsível: foram trocadas 11 milhões de baterias em diferentes modelos do iPhone, quando em condições normais esse valor variaria entre um e dois milhões de substituições.
A revelação foi feita no site Daring Fireball, que cita um discurso interno do diretor executivo da tecnológica, Tim Cook.
Em causa está uma polémica que afetou a Apple no final de 2017. A publicação Geekbench descobriu que à medida que as baterias dos iPhone perdiam capacidade de armazenamento de energia, a Apple ajustava o desempenho dos telemóveis para que a diferença não fosse notada pelos utilizadores. Ou seja, a Apple tornava os iPhone mais lentos com o passar dos meses e de forma deliberada.
A revelação deste facto fez com que a empresa criasse um programa especial de substituição de baterias ao longo de 2018: em vez de cobrar os típicos 49 euros pela substituição de uma bateria, o preço era de 29 euros.
Os utilizadores aderiram a esta proposta da marca da maçã, ao ponto de a empresa não ter acautelado devidamente este elemento nas suas projeções financeiras. Com baterias novas e o desempenho dos equipamentos normalizado, terão sido muitos os consumidores que optaram por não comprar um novo smartphone.
Foi o próprio Tim Cook quem recentemente admitiu que o programa de substituição de baterias – a par com a desaceleração de vendas na China – obrigou a empresa a rever em baixa as suas receitas.