Empresa sueca está a organizar um programa de parceria com várias startups para perceber qual será a próxima ‘mina de ouro’ após a mobília monte-você-mesmo.
A Ikea faturou 38,8 mil milhões de euros em 2018, mas os executivos da empresa sueca sabem que o perfil dos consumidores está a mudar de forma significativa. A pensar no futuro, a empresa convocou 18 startups para um bootcamp restrito e do qual poderá sair a invenção que vai garantir a manutenção do domínio na área da mobília.
Até ao final de junho, a gigante sueca vai trabalhar com estas startups na criação de novos formatos e soluções de mobiliário.
Uma das jovens empresas selecionadas chama-se BumbleBee, que cria camas robóticas: através de um sistema mecânico que é colocado no teto, sempre que o utilizador não está a usar a cama, ela é recolhida até ao teto para libertar espaço na divisão.
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Outra startup, chamada Freemi, tem uma aplicação que permite dar as suas mobílias antigas e que podem ser do interesse de outras pessoas. Já a empresa Skipping Rocks Lab está a criar recipientes comestíveis e que poderiam ser usados nas cantinas da Ikea. Outra ideia que está a ser trabalhada, com a startup Flow Loop, é a de recicladores e purificadores da água do banho.
“Estamos no meio de uma revolução no retalho, na qual as pessoas querem mover-se sem fricção entre o mundo físico e o digital. Todos querem soluções mais inteligentes e mais convenientes”, comentou Per Krokstade, diretor do bootcamp da Ikea, em declarações à Bloomberg, a propósito desta aposta.