Localização do router: costuma haver erros na escolha da localização do aparelho em casa. Convém que este seja colocado numa área livre, com poucos aparelhos à volta que possam causar interferências e, de preferência, relativamente longe de paredes, que podem servir de barreira ao sinal Wi-Fi.
Quando se liga à Internet por Wi-Fi, o router está a difundir um sinal por um determinado espaço. O número de dispositivos que temos em casa aumentou exponencialmente e é lógico que quanto mais aparelhos tiver ligados, mais notará a diferença na rede. Mas há ainda outros aparelhos, bem menos tecnológicos, que afetam o sinal: microondas, monitores de bebé e até luzes de árvores de Natal. Estes aparelhos emitem frequências que podem interferir com o sinal e prejudicar qualquer sessão de Netflix.
O firmware é, basicamente, o conjunto de “instruções” que tornam possível o funcionamento do dispositivo. Por isso, é recomendado que vá mantendo o firmware em dia, por questões de segurança do próprio aparelho, mas também porque, dependendo das atualizações, poderá sentir melhorias no desempenho do router.
A segurança é importante: ninguém gosta de ter um computador infetado com vírus e malware a atrapalhar. Por isso, um dos principais erros está mesmo ligado à questão de desvalorizar a sua segurança online. Vale sempre a pena ter um antivírus – e hoje em dia há várias opções gratuitas que pode utilizar, como o Malwarebytes ou o Avast.
Convém que leia as condições dos termos e condições com atenção, para que não haja surpresas no futuro. Saltar sempre esse passo costuma dar mau resultado.
Uma VPN permite “disfarçar” o IP da sua ligação e, em muitos casos, tornar a navegação mais segura. É recomendado o uso de uma VPN em duas ocasiões: quando está ligado a redes públicas (hotéis, aeroportos, cafés) e também quando faz transações online ou acesso ao homebanking. Na imagem anterior só foi referida a VPN incluída no Opera, mas existem várias opções gratuitas. A TunnelBear é um desses exemplos, embora a versão gratuita garanta 500 MB de dados por mês – o que implica uma gestão cuidadosa.
Multiplicaram-se as ofertas de browsers e hoje em dia pode utilizar um que se adapte às suas necessidades. O Chrome, da Google, é dominante no mercado, mas também vale a pena explorar opções como o Firefox ou o Opera. Neste último caso, o Opera já inclui uma VPN gratuita e ilimitada, que pode usar para maior segurança online.
Convém mesmo não descurar a segurança online, nomeadamente nas passwords. Por isso, são já vários os serviços que permitem utilizar uma autenticação de dois passos: a ideia é que, além de introduzir a password, receba também uma SMS, por exemplo, com um código, acrescentando uma nova camada de segurança.
Regra quase de ouro: se acha esquisito que o seu banco envie um email para um novo acesso ao serviço, procure informação sobre isso online. Também vale a pena desconfiar de mensagens que digam que ganhou a lotaria ou de que é possível mudar a cor do Facebook...
Este ano, já aprendemos com o escândalo do Facebook que há sempre um lado mais funesto nas grandes empresas de tecnologia. Além de recolherem uma enorme quantidade de dados sobre os utilizadores, convém que quem usa serviços na Internet tenha plena consciência sobre aquilo que se passa online. Como diz a máxima, “ninguém dá nada a ninguém” e convém que faça um uso consciente e informado da Internet.
Há coisas que podem afetar a sua experiência na Internet e acesso online. Algumas delas são tão simples quanto escolher uma boa localização para o router lá de casa, por exemplo.
Em alguns casos, são pequenos pormenores, mas que podem fazer toda a diferença no experiência online.
Mas há mais a ter em conta: convém que utilize funcionalidades mais ligadas à segurança, como VPN ou a autenticação de dois passos para aceder aos serviços como o email ou a adicionar outra camada de segurança às transações online.