As férias servem para descansar, é verdade, mas há sempre quem não abdique de estar ligado à rede – seja por obrigações laborais ou só para evitar birras dos miúdos (boa sorte a afastá-los do Fortnite durante o verão).
Uma das opções mais usadas nesta altura do ano inclui a palavra hotspot. Na prática, são pequenos aparelhos que, graças a um cartão com dados móveis, funcionam como um router portátil. Os operadores de telecomunicações nacionais têm, inclusive, opções e contratos dedicados a estes aparelhos, normalmente com promoções durante a época de férias.
Com o tempo, estes aparelhos foram ficando cada vez mais pequenos, sendo que alguns deles não vão muito além das dimensões de um cartão de crédito, por exemplo.
Mas há algumas coisas que convém saber antes de apostar num aparelho deste género. Uma delas passa pela escolha ou não de um operador: as opções no mercado são muito semelhantes, mas há quem disponibilize vertentes de tarifário pré ou pós-pago, daí que valha a pena perceber qual o tipo de utilização que vai fazer do hotspot.
Se fizer apenas uma utilização pontual, quando está de férias fora de casa, provavelmente não compensará a escolha de um tarifário com fidelização anual.
Caso já tenha um cartão preparado para o efeito – estes hotspots habitualmente contam com um cartão micro-SIM para assegurar a ligação – convém que verifique qual o tipo de conectividade que o hotspot permite. Há quem tenha contratualizado apenas conectividade 3G; se quiser apostar num aparelho com 4G LTE, ligeiramente mais dispendioso que as opções 3G, não tirará partido completo da velocidade máxima do aparelho.
Outro ponto importante: comparar a capacidade de bateria de cada hotspot. Se se estiver a preparar para uma utilização intensa, ao longo de todo o dia, convém apostar num hotspot com uma autonomia maior. Mesmo que queira apostar num hotspot mais barato, mas com menos bateria, há sempre um fiel companheiro que costuma fazer viagens no verão e que pode salvaguardar a bateria e consequente capacidade de estar sempre ligado: as baterias portáteis – ou powerbanks.
Ao longo do tempo, estas baterias foram ficando mais baratas e com maior capacidade. Hoje já não é assim tão dispendioso apostar num powerbank de 10 mil mAh, que já dá para ter uma dose de descanso e ter sempre bateria em todos os gadgets que levar de férias.
Claro que existem mais opções de hotspots no mercado, algumas delas bem mais dispendiosas – se precisar de ligar muito mais de 30 utilizadores em simultâneo o preço dos aparelhos aumenta, claro.