A empresa norte-americana, que chegou em outubro a Lisboa com as suas trotinetes elétricas partilhadas, tem já 53 mil clientes em dois meses e congratula-se com adesão dos lisboetas. Lime já fez 26 milhões de viagens em cinco continentes em pouco mais de 20 meses.
A Lime encerra o ano de 2018 com “um balanço positivo” da experiência em Portugal, que começou em outubro em Lisboa (há planos para rumar para o Porto, Braga, Coimbra, Aveiro, entre outras). Em apenas dois meses, foram 53 mil os utilizadores que escolheram as trotinetes elétricas da marca como forma de se movimentarem na cidade.
No relatório global anual publicado esta semana, a Lime refere ainda que os portugueses são os que apresentam a taxa mais elevada, entre os mais de 150 mercados em cinco continentes, na escolha da trotinete para se deslocarem para o trabalho e universidade, com 57% a fazerem desse o uso principal do serviço. Lisboa ficou ligeiramente à frente de Auckland, na Nova Zelândia, que tem um registo de 56%.
A empresa entrou na capital portuguesa a 4 de outubro com cerca de 400 trotinetes disponível e assume em comunicado que mostrou ser “uma alternativa de mobilidade de referência”, com mais de 20% dos utilizadores a afirmarem ter optado pela Lime em vez do carro para se deslocarem.
“A Lime entrou em Lisboa por sentir que a densidade do tráfego da cidade, que regista a entrada diária de 370 mil carros, pedia alternativas. O feedback positivo, desde o primeiro dia, por parte dos utilizadores portugueses foi a confirmação dessa necessidade. Passados dois meses, ficamos muito orgulhosos por ver as nossas trotinetes terem um impacto tão significativo no quotidiano das pessoas e na dinâmica da própria cidade”, afirma Luís Pinto, diretor de expansão da Lime em Portugal, que já passou pela Uber.
O relatório fala ainda nos benefícios que a Lime tem trazido para as comunidades locais nos mais de 150 mercados (cidades) onde está presente por cinco continentes em todo o mundo. A empresa enuncia alguns destaques do tal relatório disponível aqui.
Destaques do relatório a nível global em 2018:
- 32% de todos os utilizadores afirmam ter usado Lime para irem a um restaurante ou evento na sua mais recente viagem. Este valor “demonstra como a Lime está a atrair consumidores para o comércio local e a estimular a economia local”;
- 30% dos utilizadores reportaram que na última viagem usaram Lime para substituir o carro. “Este dado revela que Lime está a incentivar as pessoas a usarem menos carros, ajudando a diminuir o tráfego e congestionamento”;
- Em grandes cidades, 20% dos utilizadores afirmaram usar Lime para complementar os transportes públicos na sua mais recente viagem, “o que revela que Lime é uma solução preferencial para ligar os transportes públicos ao destino”.
“A Lime está a transformar a forma como as pessoas se movimentam, dando-lhes a liberdade de desfrutarem das suas cidades de uma maneira mais sustentável e eficiente”, afirma em comunicado o CEO e cofundador da Lime, Toby Sun. A Lime anuncia ainda que já fez em pouco mais de 20 meses de operação, 26 milhões de viagens, a esmagadora maioria em 2018. A empresa fez as contas e revela outros números peculiares:
- 26 milhões de viagens feitas
- 45 milhões de quilómetros percorridos
- O que equivale a 117 viagens à Lua
- 32% dos utilizadores diz fazer viagens de e para locais de lazer
- 32 anos é a idade média do utilizador da Lime a nível global
- 25% dos utilizadores tem mais de 37 anos
- 20% dos utilizadores admite usar o serviço de e para transportes públicos
- 34% dos utilizadores indica ter um vencimento anual de 43 mil euros ou menos
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O mercado com mais utilizadores é a zona metropolitana de Los Angeles, com 435 mil utilizadores. Seattle é a cidade com mais viagens, superando as 2 050 000 durante este ano, com 350 mil utilizadores. Paris está muito perto, com duas milhões de viagens feitas desde o verão e 315 mil utilizadores.
A Lime destaca o seu compromisso com a segurança e que é um serviço multimodal que oferece vários modos de transporte partilhado, incluindo trotinetes, bicicletas, bicicletas elétricas e, mais recentemente, carros. O objetivo é chegar a cada mais utilizadores, reduzir a posse de carros e as emissões de carbono, e diminuir o congestionamento em áreas urbanas densas, diz a empresa.
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