A partir da Califórnia, a Apple apresenta a sua visão para o mundo dos serviços. O já conhecido Apple News evoluiu para o serviço Apple News+, com centenas de revistas à disposição.
Ainda antes de Tim Cook entrar em palco, na apresentação que consolida a viragem da Apple para o mundo dos serviços, a Apple leva o tema ‘it’s showtime’ à letra: a apresentação começa como se fosse o genérico de um filme, onde são apresentados todos os produtos da Apple, numa espécie de ficha técnica.
Não era segredo: um dos novos serviços é dedicado ao mundo dos media, com a apresentação do Apple News+, um novo serviço que contará com 300 revistas.
“Com as notícias a serem tão importantes para nós, é crucial que sejam curadas”, começou por explicar Tim Cook, o CEO da tecnológica norte-americana. “A Apple News é a aplicação de notícias mais importante. Há um feed personalizado, que já se tornou uma das primeiras aplicações a serem abertas durante a manhã”.
Este novo serviço não mostrará apenas uma capa estática das revistas disponíveis: a diferenciação começa nas capas ‘live’, uma mistura entre a capa tradicional e uma opção de vídeo. No exemplo durante a apresentação foi mostrada uma capa da revista National Geographic com movimento, com um vídeo da ponte de Sidney, na Austrália.
O novo serviço disponibilizará também jornais de referência, como o The Wall Street Journal, ou revistas como a Wired. Uma subcrição custará 9,99 dólares, que dá acesso a todos os jornais e revistas disponíveis. Esta subscrição pode ser partilhada entre os vários membros da família, ressalva a Apple.
Um dos pontos mais aplaudidos pela audiência do Steve Jobs Teather está ligado a anunciantes: “não será possível ter anunciantes a seguirem aquilo que o utilizador lê e consome”.
Nos Estados Unidos, o serviço é disponibilizado hoje, com a disponibilização de um mês gratuito. O próximo mercado a receber o Apple News+ será o Canadá, que terá também revistas do mercado canadiano. Mais tarde, chegará à Austrália e o serviço entrará também no mercado europeu, começando no Reino Unido, até ao final de 2019.
(em atualização)