A filial portuguesa da Colt não revela números concretos, mas avança que, em 2019, conseguiu crescer 5%, indica Carlos Jesus, country manager da Colt Portugal, durante um almoço com a imprensa. Para 2020, a meta já está traçada: crescer acima da linha dos “duplos dígitos”.
Para sustentar o crescimento, a empresa avança que conclui o investimento na expansão de rede. Iniciado em 2017, o bolo total atinge os 2,5 mil milhões de euros. Em 2020, rondará os mil milhões de euros. A aposta é clara: expandir a rede para servir de apoio à transformação digital e à quinta geração de redes móveis.
O investimento foi feito para que a empresa possa estar preparada para o considerável aumento das necessidades de banda larga ao longo dos próximos dez anos, motivados pelo aumento dos dispositivos com compatibilidade 5G e ao mercado de IoT. “Em 2020, a Colt vai prosseguir com a sua estratégia de crescimento e continuar os seus investimentos para reforçar e expandir ainda mais tanto as ligações dos centros urbanos que possui no nosso país, bem como as ligações aos cabos submarinos que ligam a Europa a África e Brasil via Portugal”.
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Relativamente ao retorno deste investimento, os responsáveis da Colt, que está dedicada às redes do mercado empresarial, acreditam que “muito provavelmente, já foi atingido”. Ainda assim, Carlos Jesus sublinha que “não seria correto medir só a operação portuguesa, já que não têm trabalhado apenas a empresa portuguesa com o objetivo de expansão”.
Em Portugal desde 2001, a empresa conta com dois centros de competências em Portugal, que empregam 80 pessoas. A empresa indica que pretende continuar a contratar. Com o anúncio do terceiro centro de competências em Portugal, que estará dedicado à experiência do utilizador, a Colt avança que pretende contratar seis pessoas, neste arranque.