Consumo de bens eletrónicos em Portugal atingiu 682 milhões no primeiro trimestre

Fonte: Pixabay

As vendas de bens de consumo eletrónicos em Portugal tiveram um desempenho positivo nos primeiros três meses do ano, conforme revela a análise da GfK Portugal. Assim, no primeiro trimestre do ano as vendas deste tipo de produtos atingiram os 682 milhões de euros, mais 1,1% em relação ao período homólogo de 2019.

Parte deste período de análise coincide com o início do confinamento em Portugal devido à Covid-19. Como reflexo disto e do maior tempo que os portugueses passaram em casa é notório o crescimento de vendas de áreas como a dos grandes eletrodomésticos (mais 11,1%) e as vendas de pequenos eletrodomésticos (crescimento de 8,6%), que registam as maiores subidas de vendas.

Dentro da categoria dos grandes eletrodomésticos, cuja faturação no primeiro trimestre atingiu os 151 milhões de euros, produtos como as máquinas de lavar e secar roupa registaram um forte crescimento. Na categoria dos pequenos eletrodomésticos a faturação cresceu 8,6% em relação ao primeiro trimestre de 2019, atingindo os 72 milhões de euros. Nesta área foi notório o crescimento das vendas de aparelhos de tratamento de ar, secadores de cabelo ou máquinas de café, avança a GfK.

A passagem para o teletrabalho motivou ainda o crescimento da categoria de equipamentos de escritório e consumíveis, transformando-a na terceira categoria de maior crescimento, com faturação de 29 milhões de euros. A venda de impressoras multifuncionais ganhou importância, conforme já tinha sido revelado pelas análises anteriores da GfK Portugal.

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Em sentido contrário, as categorias de eletrónica de consumo, fotografia, tecnologias de informação e telecomunicações registam perdas em relação ao mesmo trimestre de 2019. A área de fotografia regista a maior quebra de vendas, com um decréscimo de 25,7% e uma faturação de seis milhões de euros, a mais baixa da análise. No último trimestre de 2019, por exemplo, a faturação de fotografia era o dobro, situada nos 12 milhões de euros.

A área das telecomunicações, onde estão incluídos os smartphones, registou uma quebra de 1,6%. Ainda assim, representa a faturação mais alta das vendas de bens de consumo, representando 226 milhões de euros.

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