A notícia é avançada pelo New York Times, que este ano também revelou o escândalo de privacidade da Cambridge Analytica. Desta vez, é reportado que a rede social não terá verificado de que forma eram utilizados os dados dos utilizadores, quando eram partilhados com fabricantes de smartphones e outros dispositivos.
Segundo o NYT, ao abrigo das leis norte-americanas, o Facebook seria obrigado a manter uma monitorização cuidada dos dados que eram partilhados. E, de acordo com as estimativas, serão mais de 50 as empresas envolvidas nesta questão de partilha de dados. Ainda assim, também é referido que esta espécie de parceria terá acalmado, depois do caso Cambridge Analytica.
Revelado há cerca de seis meses, o caso remonta ao uso que, em 2016, a empresa Cambridge Analytica terá feito dos dados de utilizadores do Facebook, para através de data targetting conseguir influenciar as eleições norte-americanas ou o desfecho do Brexit. O conceito de data targetting terá sido usado para, tendo em conta os gostos e visões dos utilizadores, indicar mensagens políticas que fossem ao encontro dessas mesmas visões.
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Segundo a investigação do NYT, o Facebook terá feito uma monitorização pouco exaustiva de como eram utilizados os dados dos utilizadores da rede social, após o processo de partilha.
Ainda segundo o NYT, a analista PricewaterhouseCoopers, empresa aprovada pelo governo norte-americano para proceder a este tipo de análises a questões de privacidade, já teria escrutinado se o Facebook acompanhava a utilização dos dados que partilhava com as fabricantes de dispositivos e revelado um relatório sobre a questão, em junho deste ano.
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Entretanto, o Facebook já reagiu à publicação do NYT, indicando que está “fortemente comprometido em manter a ordem de consentimento e em proteger a informação das pessoas”.
