Portugueses acham que smartphone e portátil do trabalho têm impacto negativo na vida pessoal

No estudo ‘Work Life Balance’ da Michael Page, os portugueses revelam que muitas vezes levam trabalho para casa e que os gadgets que utilizam para trabalhar, como o portátil e o telefone da empresa, têm um impacto negativo na vida pessoal.

O estudo foi feito em 13 países da Europa pela consultora de recrutamento, com o intuito de perceber como é que os trabalhadores da Europa gerem o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, além de tentar avaliar o impacto que os equipamentos fornecidos pelas empresas podem ter na vida fora do trabalho.

Leia também | Como não ficar refém do próprio smartphone

Portugal é o terceiro país onde as empresas mais fornecem smartphones aos seus colaboradores, sendo só ultrapassado pela Alemanha e Espanha. 78% dos trabalhadores inquiridos têm um gadget para trabalho remoto (um smartphone ou portátil). Devido a esses dispositivos, 47% dos trabalhadores portugueses inquiridos referem que estes gadgets têm uma influência negativa na sua vida.

Dos 13 países, a Alemanha é quem menos está satisfeita com esta situação, com 57% das respostas alemãs a apontar no sentido negativo do impacto. Já no caso da Itália, há 36% dos trabalhadores que vê esta situação pelo lado mais positivo.

Leia também | Como a tecnologia vai largar uma bomba na produtividade empresarial

Portugal é ainda o segundo país europeu que mais leva trabalho para casa: 78% dos portugueses inquiridos trabalham fora do horário laboral. E isto também acontece durante o período de férias: há 61% dos inquiridos nacionais que referem trabalhar à distância durante as férias.

O estudo conta com as respostas de 5196 trabalhadores, com idades entre os 25 e os 65 anos, distribuídos por 13 países europeus: Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Portugal.

Leia também | Robôs vão substituir os humanos? Nem por isso, indica novo estudo