O serviço de streaming Spotify vai atualizar os seus termos de serviço, com entrada em vigor já no próximo dia 1 de março. Uma das principais mudanças está ligada ao uso de bloqueadores de anúncios.
O Spotify quer proibir o uso deste tipo de funcionalidades nos seus serviços – e isto estende-se a bloqueadores de anúncios, bots e outras “atividades fraudulentas” para contornar as políticas de anúncios do serviço de áudio.
Na versão premium (que custa 6,99 euros ou 10,99 para uma subscrição familiar, até seis contas) não há anúncios. Na versão gratuita, é preciso “pagar” pelo serviço ouvindo anúncios ou tendo algumas limitações a nível da utilização da aplicação móvel.
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Com o Spotify a recorrer a anúncios para financiar parte do serviço, tem interesse em garantir que há menos pessoas a utilizar este tipo de ferramentas adblocker. Segundo a empresa sueca, que já tem formas de detetar quem tenta contornar as regras, há cerca de dois milhões de utilizadores que usam este tipo de táticas para usar a aplicação.
O Spotify refere também nos seus termos e condições que qualquer ato que infrinja a sua política de termos e serviços poderá resultar em “término imediato ou suspensão da conta de Spotify”.
Na semana passada, o Spotify anunciou os seus resultados financeiros: pela primeira vez, a empresa sueca conseguiu ter lucro, algo que foi fortemente influenciado pelo aumento do número de subscritores premium.
“O Spotify não está particularmente preocupado com a música portuguesa”