Samsung continua líder na venda de smartphones. Huawei cresce 33%

Samsung Galaxy S9
Foto: REUTERS/Sergio Perez

Números das consultoras IDC e Strategy Analytics mostram que quatro dos cinco maiores vendedores de smartphones no mundo são marcas chinesas. Vendas globais baixaram 6%.

A Samsung continua a ser a empresa que mais smartphones vende em todo o mundo – cerca de 72,2 milhões de unidades no terceiro trimestre do ano. Apesar de manter a liderança, a gigante sul-coreana tem vindo a registar uma quebra nas vendas, sendo que neste último trimestre o tombo foi de 13,4%.

Numa tendência completamente oposta está a chinesa Huawei. Entre julho e setembro, a tecnológica vendeu 52 milhões de smartphones, um crescimento de 33% em comparação com os resultados em igual período de 2017.

Ainda é grande a diferença entre a Samsung e a Huawei – 20 milhões de dispositivos -, mas se a tendência se mantiver, podem não faltar muitos anos até que a Huawei ameaça de forma séria a liderança da sua rival.

No terceiro lugar surge a Apple, com 46,9 milhões de smartphones vendidos e uma variação anual quase nula, tendo registado um crescimento de 0,5%.

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Outro destaque nos relatórios da IDC e da Strategy Analytics vai para a Xiaomi. Com 34,3 milhões de smartphones vendidos no terceiro trimestre, a tecnológica chinesa conseguiu um crescimento anual de 21,2%. A expansão internacional da marca, sobretudo em mercados de grande dimensão como a Índia e a Europa, ajudam a justificar o bom momento vivido.

Os resultados da Huawei e da Xiaomi ‘brilham’ ainda mais, pois o mercado global de smartphones sofreu uma quebra significativa: venderam-se 355,2 milhões de smartphones em todo o mundo, o que representa uma quebra de 6%, segunda a IDC. Os dados da Strategy Analytics apontam para um recuo na ordem dos 8%.

“Este foi o quarto trimestre consecutivo de quebras para o mercado global, o que levanta questões sobre o futuro do mercado”, escreve a IDC na sua nota.

“”A indústria dos smartphones está a lutar para responder à menor subsidiarização dos operadores de telecomunicações, aos maiores ciclos de renovação, à acumulação de inventário em várias regiões e à falta de inovação excitante no design do hardware”, sublinha por seu lado a Strategy Analytics.