A chamada Galáxia do Cigarro é famosa pelos seus ventos e pela velocidade extraordinária a fazer estrelas novas, agora investigadores descobriram dados que permitem calcular o peso do campo magnético que cria as estrelas.
Há lugares especiais do universo e a Messier 82 ou Galáxia do Cigarro é um deles. É naquela zona que se produzem estrelas 10 vezes mais rápido do que acontece na nossa Galáxia Via Láctea. Agora, dados do SOFIA, o Observatório Estratosférico para Astronomia de Infravermelhos, foi usado para estudar esta galáxia em detalhe, revelando como o material que afeta a evolução das galáxias pode entrar no espaço intergalático.
Investigadores revelam agora, pela primeiras vez, que o vento galático que parte do centro da Messier 82 está alinhado com um campo magnético que transporta grandes quantidades de gás e pó, o equivalente a 50 a 50 milhões de sóis.
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“O espaço entre galáxias não é um vazio, contém gás e pó – que são os materiais que alimentam estrelas e galáxias – e, agora, temos melhor perceção como esta matérias escapa do interior das galáxias ao longo do tempo”, explica Enrique Lopez-Rodriguez, um cientista que trabalha na equipa SOFIA.
Além de ser um exemplo de uma galáxia de produção explosiva de estrelas, a Messier 82 também produz ventos fortes que enviam gás e pó para o espaço intergalático. Os astrónomos há muito que teorizam que estes ventos também levam o campo magnético das galáxias na direção que levam, mas apesar de vários estudos, nunca houve prova observacional.
Foi com o uso do observatório aéreo SOFIA que foi possível perceber, assim, um pouco melhor do funcionamento das galáxias, num processo que será parecido com o do início do universo, já que terá afetado a evolução fundamental das primeiras galáxias.
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