A cada edição da revista DN Insider deparamo-nos com uma dificuldade: encontrar mulheres que ocupem lugares de liderança em empresas tecnológicas. Já são muitas as que fazem carreira nesta áreas, mas são ainda poucas aquelas que se sentam na cadeira de n.º 1.
Será uma realidade muito diferente da que se vive em empresas de outros setores? Não. O quadro é muito semelhante nas grandes companhias que são cotadas no índice bolsista português, o PSI 20. Só nas PME sobe o números de mulheres líderes, pois muitas delas vestem a farda de empreendedoras e fundadoras.
Apesar da escassez de saias na área tecnológica, sabia que a primeira pessoa que se destacou na área da programação foi uma mulher? No século XIX, a britânica Ada Lovelace foi pioneira na escrita de linhas de código.
E sabia que um século mais tarde, na década de 1940, a almirante Grace Hopper esteve na linha da frente por saber mexer no então supercomputador eletromecânico Harvard Mark I? Ou que em 1969 o saber de Margaret Hamilton permitiu que Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisassem solo lunar, durante a missão Apollo 11, da NASA?
Curioso, as mulheres sempre estiveram lá, entre os melhores, mas com pouco palco e fora das luzes da ribalta. Agora há uma nova geração que diz basta! Saiba porquê nas páginas 24 a 27.
Será que no mundo dos robôs a igualdade passará a ser servida como prato do dia? Com as mesmas competências, igual programação e linguagem e até o mesmo dress code, nenhuma diferença existirá entre um robô homem ou mulher. De uma vez por todas, serão valorizadas as competências e o talento em vez do género.
Por enquanto, teoricamente um robô não tem idade, raça, religião, sexo ou preferência sexual. Se assim se mantiveram – o que não é garantido! – os robôs poderão contribuir para uma sociedade mais paritária.