O mundo dos robôs não é só feito de metal frio e gelado. Também há robôs como o Lovot, que só servem para ser acarinhados. Há quem diga que este novo robô é uma atualização do Furby, o brinquedo sensação dos anos 90.
Foi criado para ser um robô de casa. Kaname Hayashi já conhece a fórmula do mundo robótico – já trabalhou como programador do robô Pepper, um sucesso que está a chegar ao mundo empresarial, com diferentes aplicações.
O Lovot não quer ajudar a trabalhar. Aliás, a ideia é mesmo que consiga criar algum tipo de relação emocional com este gadget. O Lovot tem um ar de peluche, mas o pequeno motor que tem permite interagir com o utilizador. Dois grandes e expressivos olhos azuis chamam a atenção de quem passa por ele; um pequeno trio de rodas permite seguir os utilizadores pela casa. Há ainda duas simpáticas ‘barbatanas’, nas laterais, que ajudam o robô a complementar as emoções.
Leia também | Robôs chefs (e garçons) da Sony ‘made by’ Manuela Veloso
Sendo um robô, claro que também conta com uma câmara e sensores. É desta forma que poderá diferenciar os vários humanos da casa. Consegue também distinguir os animais de estimação da casa da mobília, recorrendo a visão térmica.
Outro pormenor deste robô, criado pela empresa Groove X: o conceito de ‘skinship’. Basicamente, o calor que é emitido pelo processador e motor deste robô não é “escondido”, mas sim distribuído pelo robô. A ideia é que, ao ser abraçado, possa ter uma temperatura corporal, tal como a dos humanos.
O Lovot vai chegar ao mercado no final de 2019, com um preço que rondará os três mil dólares (cerca de 2615 euros), além de haver também uma taxa de subscrição mensal.
No Japão, o conceito de robô de companhia está a crescer, sendo principalmente adotado para fazer companhia a crianças, idosos ou até a ser utilizado em lares de idosos para trabalho com pessoas com demência. Este ano, o cão-robô da Sony, o Aibo, chamou à atenção na IFA, em Berlim.
Senta, rebola, ladra e não morde. Estivemos com Aibo, o cão robô