Quatro anos depois de ter anunciado o conceito da sua mota elétrica, a ideia da Harley-Davidson materializou-se. Chama-se LiveWire e, segundo a empresa, já estará pronta para produção.
No entanto, isto não é sinónimo de que chegará ao mercado em breve. A Harley-Davidson menciona que pretende disponibilizar a mota elétrica a partir do próximo ano, mas não especifica em que mês ou época do ano.
Não é de agora a aposta da Harley na mobilidade elétrica, aposta que tem sido feita, aliás, por várias marcas, como a Vespa, que também estará a chegar ao mercado em breve. A Harley tem vindo a debater-se com um mercado difícil e, a aposta na mobilidade elétrica poderá dar um novo fôlego à conhecida marca de motas norte-americana. A ideia da Harley será mesmo a de criar um segmento de motas elétricas até 2022 – onde a LiveWire será, por enquanto, ‘filha’ única.
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A Harley não especificou quais são as características da LiveWire, nomeadamente a nível de autonomia e performance. De fora, ficou também uma importante informação: o intervalo de preços.
Ainda assim, a Harley está a preparar as questões logísticas que surgem com um veículo elétrico, como a parte dos carregamentos. A marca pretende instalar carregadores públicos nas lojas que vão vender esta mota elétrica.
Outra questão caricata: os veículos elétricos são bem mais silenciosos que os veículos ditos tradicionais. E, na questão das motas, parte do ritual está associado à ideia de um som específico do motor. Relativamente a isso, a marca diz que conferiu à mota um som que aumenta de volume para acompanhar a velocidade crescente – e chamou a isso o som “que representa o poder elétrico e suave da LiveWire”.
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A Harley-Davidson refere que dará mais detalhes sobre a mota, quando arrancar com as pré-vendas, em janeiro de 2019.