PornHub quer comprar Tumblr para recuperar os conteúdos adultos perdidos

Tumblr, plataforma, rede social
Reuters/Thomas White

A Verizon, dona do Tumblr, está interessada em vender a plataforma. A decisão de retirar do site conteúdos adultos está a fazer derrapar os resultados e há quem esteja interessado em “recuperar a glória dos dias do conteúdo NSFW”: o Pornhub.

Em 2017, a gigante das telecomunicações comprou o Tumblr, um dos ativos do Yahoo. Dois anos depois da compra, a empresa estará disposta a vender o Tumbrl, avança o The Wall Street Journal, que indica que até já foram abordadas algumas empresas para perceber o interesse na plataforma.

Segundo aponta o WSJ, a Verizon estará a sentir dificuldade em rentabilizar o Tumblr, cujos resultados têm ficado abaixo das expectativas. E, com a notícia de que a Verizon estará prestes a colocar o Tumblr à venda, há pelo menos uma empresa que já mostrou o seu interesse: o site de conteúdos pornográficos Pornhub.

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Em declarações ao Buzzfeed, o vice-presidente do Pornhub, Corey Price, indica que a empresa “está extremamente interessada” em comprar a plataforma. E há uma razão: “o Tumblr era um espaço seguro para aqueles que querem explorar e exprimir a sua sexualidade, aficionados de entretenimento incluídos…”.

Além disso, Price refere ainda que a empresa “está ansiosa para restaurar os tempos de glória do conteúdo NSFW” no Tumblr, acrescentando que há “óbvias sinergias entre as duas marcas e valor que o Pornhub pode retirar do Tumblr”.

A quebra de utilizadores

Ao longo dos anos, o Tumblr tornou-se conhecido por alojar imagens e vídeos, muitos deles com conteúdo adulto, muitas vezes referidos como NSFW (Not Safe For Work). No ano passado, foi anunciado que o Tumblr queria banir da sua plataforma conteúdo adulto, numa verdadeira limpeza.

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Recorrendo a filtros e algoritmos para fazer esta filtragem de forma automática, o tráfego do Tumblr tem vindo a ressentir-se. Em novembro, antes da entrada em cena destes filtros, o site registava valores na ordem dos 558 milhões de utilizadores; em março, a SimilarWeb apontava resultados de 394 milhões de utilizadores, uma considerável quebra desde a entrada em ação destes filtros. 

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