Remessas do iPhone podem cair 36%, aponta Goldman Sachs

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EPA/ARMANDO BABANI

O Goldman Sachs aponta que as remessas dos telefones da Apple podem cair durante o terceiro trimestre do ano, devido às medidas de confinamento.

O Goldman Sachs avançou esta sexta-feira que é esperada uma quebra das remessas do iPhone, na ordem dos 36%. Este decréscimo dos produtos que chegam às lojas será mais sentido no terceiro trimestre, nota o banco de investimento, devido aos lockdown que estão a acontecer um pouco por todo o mundo.

Conforme avança a Reuters, o Goldman Sachs aponta ainda que o preço médio dos equipamentos também poderá descer, tendo em conta o panorama de recessão que se aproxima.

“Não assumimos que esta quebra resulte numa perda de utilizadores para a Apple, devido à sua base instalada. Assumimos simplesmente que os utilizadores existentes vão manter os seus equipamentos durante um período de tempo maior e escolher opções mais baratas do que as da Apple quando for altura de comprar um novo telefone”, indica a nota dos analistas do Goldman Sachs.

Em relação a novos equipamentos no final do ano, o Goldman Sachs aponta que este poderá ser um ano em que a Apple faça chegar mais tarde ao mercado o iPhone de outono. Habitualmente, a empresa faz a apresentação de novos equipamentos em setembro, mas o Goldman Sachs acredita que este ano tal só possa acontecer em novembro, devido às restrições de viagens globais que possam atrapalhar os processos de desenvolvimento do novo terminal.

Esta semana, a Apple apresentou um novo iPhone, com a segunda geração do iPhone SE. Trata-se de um telefone mais acessível e de dimensões mais compactas, que usa o mesmo processador dos topos de gama num equipamento com ecrã de 4,7 polegadas.

Embora nos Estados Unidos a versão base do telefone custe 399 dólares, mais acessível do que a restante linha, em Portugal os preços arrancam nos 499 euros (versão de 64GB de armazenamento). As pré-vendas arrancaram esta sexta-feira, dia 17 de abril.

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