A LG aposta numa tecnologia única para criar um televisor que desaparece, literalmente, quando não está a ser usado. Além de garantir qualidade de imagem, garante também um bom nível de som.
Em 2016 era apenas uma demonstração tecnológica. Em 2018 passou a ser um protótipo. Agora, em 2019, o televisor dobrável da LG é finalmente uma realidade e vai poder ser comprado por qualquer pessoa – desde que esteja disposta a pagar os milhares de euros que a empresa vai pedir por este seu modelo futurista.
Chama-se Signature OLED TV R, é um televisor 4K de 65 polegadas e a grande característica é a capacidade do painel desaparecer para o interior da caixa que está na base. Ou seja, o televisor é dobrável e a marca garante que isso não traz perda de qualidade.
O processo de enrolar não é visto pelo utilizador, pois acontece na base do televisor. A LG diz no entanto que a TV demora 10 segundos entre estar desligada e pronta para visualização e que o sistema implementado suporta 50 mil retrações – se fizer dez por dia, então o sistema pode apenas começar a dar problemas ao fim de 13 anos.
Segundo escreve a publicação The Verge, o OLED TV R vai chegar ao mercado já na primavera, provavelmente já em março, e o preço será premium – é esta a indicação da LG. Olhando para para o preço de outro modelo topo de gama e com características únicas da marca, o OLED Wallpaper, então é expectável que o valor possa aproximar-se dos oito mil dólares, o equivalente a sete mil euros.
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A grande diferença para o modelo protótipo apresentado em 2018 está na base. A construção é mais refinada e a LG integrou um sistema de som Dolby Atmos de 100-watts para que a experiência multimédia fique mais completa.
Aliás, este televisor pode até funcionar apenas como um sistema de som ou como um sistema de entretenimento para a casa: neste último, o ecrã sobe apenas 25% e mostra ícones grandes que permitem controlar os equipamentos conectados que existem na casa.
O Signature OLED TV R está equipado com o sistema operativo WebOS e traz o assistente digital da Google de origem. A tecnológica sul-coreana diz que ainda durante o ano de 2019 vai adicionar o suporte para a assistente da Amazon, a Alexa.
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