![blackwidow06 Razer BlackWidow](https://insider.dn.pt/files/2020/04/blackwidow06-696x464.jpg)
Pode um teclado de gaming ser útil para outras coisas – teletrabalho, por exemplo – em tempos de pandemia? Sim, sem dúvida. Mas não é experiência silenciosa. Testámos o Razer BlackWidow Elite.
BlackWidow ou Viúva Negra. O seu nome pode ser associado ao universo da Marvel – uma espiã russa talentosa e assassina chamada Natasha Romanoff e membro dos Vingadores (interpretada no cinema por Scarlett Johansson) -, mas é também sinónimo de uma aranha muito venenosa de cor negra brilhante, com uma mancha vermelha no ventre. Neste caso, é o nome que a Razer deu ao seu teclado topo de gama.
As teclas da Razer são das melhores que já testámos, ajudando a uma experiência mais rápida a teclar, não só dando força na experiência de gaming, mas também a teclar palavras em tempos de pandemia – os psicólogos aconselham nesta altura a todos registarem o seu tempo de isolamento numa espécie de diário.
CEO da Razer: “Vamos mostrar ainda mais empenho com os fãs portugueses em 2018”
Comandos precisos e conforto, bem como luz diversificada são o que o Razer tem a seu favor. A marca criada em 2005 entre Singapura e São Francisco (por Min-Liang Tan e Robert Krakoff) tem alguns dos melhores teclados do mundo, a que junta um estilo focado na cor verde verdadeiramente viciante até para quem não é fã de gaming.
O Razer BlackWidow Elite usa teclas mecânicas já conhecidas da Razer que muitos consideram melhores do que as alternativas clássicas do Cherry MX. Há uma opção de verde, laranja e amarelo, para feedback tátil e clicável. A iluminação RGB permite que você personalize a aparência do painel ao seu gosto.
O BlackWidow vem com um apoio para o pulso em esponja, uma espécie de sofá para o pulso, bem como uma USB e um jack para auscultadores – dando mais hipóteses e libertando as portas do computador ou portátil – e inclui botões dedicados úteis para controlar os vídeos e o volume do áudio de forma rápida e direta. Também vem com uma seleção de teclas macro, permitindo que possamos personalizar as funções importantes de atalho para teclas extras, sem alterar os atalhos existentes nas teclas tradicionais.
![Razer BlackWidow](https://insider.dn.pt/files/2020/04/qD8546WSd7sYDoFUUqkwXU-1024x576.jpg)
Pensado para ser bastante duradouro – o BlackWidow respira solidez -, a Razer diz que está preparado para 80 milhões de ‘pressionar de teclado’ e a personalização fica enriquecida com o software Synapse, da Razer, que permite criar perfis de utilização e modificar ao nosso gosto a iluminação. Além disso, é preciso dizer, é elegante q.b. e tem uma boa atenção aos detalhes estéticos, como tem sido apanágio da Razer.
Do lado menos positivo, a tal solidez paga-se com um teclado relativamente corpulento de um ponto de vista geral (como teclado gaming até é compacto), pesado e que ocupa bom espaço de secretária, mas tudo o que seria de esperar de um teclado de gaming. Além disso, promete acordar alguém (se estiver na mesma divisão) por ser tão sonoro a teclar – algo típico destes teclados, diga-se, e que embora seja viciante e para muitos agradável (parece que estamos a ser ainda mais produtivos), para os outros à volta fica sempre a sensação de estarmos a teclar furiosamente. Pela qualidade global e materiais premium o preço não é exagerado, mesmo que não esteja ao alcance de todos: ronda os 159 euros nesta versão Elite mais robusta e confortável.
EM RESUMO
Com teclas sonoras, sólidas e entusiasmantes na arte de teclar, um confortável apoio para a mão e muitas opções para iluminação para os utilizadores mais exigentes é um belo teclado para executar o trabalho (get the job done) de forma rápida, eficiente e agradável (mesmo que o som das teclas não seja para todos).