Os finalistas do concurso da NASA vão agora construir versões mais pequenas dos designs selecionados para a eleição do melhor habitat para o planeta vermelho.
Ainda podemos estar a alguns anos de enviar humanos para a superfície de Marte – ou de realizar o sonho de Ridley Scott, cineasta responsável pelo filme Perdido em Marte, com Matt Damon (inspirado no livro de Andy Weir). Mas a NASA está a preparar com cuidado a chegada dos humanos ao planeta vermelho.
A pensar nisso mesmo, a agência espacial norte-americana lançou um concurso para criar habitats em Marte que permitam aos humanos manterem-se durante muito tempo na superfície do planeta com ar irrespirável para os terrestres.
O 3D-Printed Habitat Challenge foi lançado em 2015 e este ano voltou a ter nova edição, de onde já saíram cinco finalistas. Para escolher, a NASA viu com pormenor os modelos virtuais criados pelas equipas, de um total de 18 equipas que apresentaram projetos.
De acordo com o TechCrunch, o software que a NASA disponibilizou para as equipas fazerem os seus projetos não era apenas estético, tinha também várias caraterísticas a ter em conta, como a espessura das paredes, o aquecimento, a pressão para selar cada estrutura e outros elementos fundamentais para sustentar vida humana em Marte.
As cinco equipas finalistas vão dividir agora 100 mil dólares para poderem desenvolver agora os seus projetos de forma real, a uma escala de um terço do tamanho final.
Veja os projetos na fotogaleria.