Nesta galeria vai encontrar truques para tornar os smartphones Android mais rápidos | 1. Limpar a ‘memória’ das aplicações | As apps têm uma memória, conhecida como cache, que guarda dados para que a utilização das ferramentas seja mais simples e fácil. Mas isso tem um ‘peso’. Para eliminar a cache das aplicações apenas precisa de aceder às definições do sistema operativo, escolher o separador ‘Aplicações’, selecionar a aplicação desejada e entrar no separador ‘Armazenamento’. Aí escolher ‘Limpar cache’.
2. Manter o ecrã principal ‘limpo’ | Tem muitos ícones e widgets de aplicações no ecrã principal do telemóvel? Será que precisa de todos? Quanta mais ‘tralha’ tiver, mais esforço o smartphone vai fazer sempre que precisar de carregar novamente aquele ecrã. Sobretudo os widgets, podem ser uns verdadeiros ‘comilões’ de processamento e até bateria.
3. Nada de wallpapers animados | Ter um fundo de ambiente de trabalho que tem animações e responde às nossas interações pode ser bonito, mas não é amigo do telemóvel. Opte por uma imagem estática como ‘pano de fundo’ e vai sentir logo algumas melhorias na resposta do smartphone.
4. Apagar aplicações que já não usa | Parece um truque óbvio, mas que continua a ser negligenciado pelos utilizadores. Percorra a lista das aplicações instaladas e selecione, por exemplo, aquelas que já não usa há um mês. Ao libertar espaço, vai ajudar o smartphone a ficar um pouco mais rápido.
5. Manter todas as aplicações atualizadas | Outro truque relativamente óbvio e que nem sempre é cumprido. As empresas estão constantemente a fazer melhorias às suas aplicações móveis e muitas dessas evoluções estão justamente relacionadas com questões de otimização de performance. Para atualizar as apps basta abrir o Google Play e aceder, no menu, ao separador ‘Os meus jogos e aplicações’.
6. Guardar as fotografias na cloud | É muito provável que ao fim de alguns meses tenha centenas de fotografias guardadas no smartphone, dos diferentes momentos que foi vivendo. Se guardar essas fotos na cloud e apagá-las do equipamento estará a garantir, por um lado, mais espaço, e por outro que as fotos estão na mesma sempre acessíveis. A aplicação Google Photos pode ser um bom exemplo para explorar.
7. Desligar sincronização automática | Se é uma pessoa que passa muitas horas, ou até dias, com o smartphone desligado da internet, quando o ligar ele vai tentar fazer todas as sincronizações possíveis. Isto pode criar mesmo um bloqueio no telemóvel, pois estas atualizações de dados são consideradas como prioritárias.
8. Reduza o número de notificações | Se tiver muitas notificações ativadas no smartphone, isto também pode não ser amigo. Sobretudo quando liga novamente o telemóvel à internet, ‘caem’ todas as notificações e isso também pode causar maiores ‘engasgos’ no equipamento.
9. Desativar animações e transições | O software dos smartphones é desenhado para proporcionar uma experiência de utilização agradável, mas são estes elementos extra que também que acabam por consumir mais recursos de processamento ao telemóvel. No Android, nas opções, escolha o separador ‘Sobre o telefone’. De seguida toque sete vezes no separador ‘Número da compilação’ para ativar o modo de programador. Aí vai poder desligar os efeitos animados e de transição do sistema operativo.
10. Desligar o smartphone | Há quantos dias não desliga o smartphone? É provável que alguns utilizadores tenham o equipamento em funcionamento constante há várias semanas. Não demora muito e é algo que de facto pode ajudar - desligar o smartphone faz com que todos os processos e aplicações em segundo plano ‘desliguem’.
11. Restauro de fábrica | Se nenhuma das outras opções funcionar de forma significativa, experimente fazer um restauro de fábrica ao smartphone. Na prática vai apagar tudo - tudo mesmo! - do telemóvel e ele vai ficar como se tivesse acabado de sair da fábrica. Pode não ser a solução ideal, mas pode garantir-lhe mais uns meses de utilização sem grandes problemas antes de escolher um novo equipamento.
Depois de uma multa histórica de 4,3 mil milhões de euros, a Google vai mudar parte do modelo de negócio associado ao ecossistema Android: o sistema operativo mantém-se gratuito, mas alguns serviços não.
A Google anunciou que os fabricantes que distribuírem smartphones e tablets com Android na Europa vão ter de pagar se quiserem ter as apps da empresa instaladas de origem. Esta é uma resposta da tecnológica à multa milionária imposta pela Comissão Europeia a propósito das práticas anticoncorrenciais da gigante norte-americana na área dos dispositivos móveis.
Desta forma, empresas como a Samsung, Huawei e muitas outras terão de pagar uma licença para ter a loja de aplicações do Android, a Google Play Store, instalada de origem, bem como as outras apps que por norma vinham de origem, como o Gmail, Maps ou YouTube, explica o The Verge.
A Google diz que nas próximas semanas vai trabalhar de perto com os fabricantes para concretizar esta transição de modelo de negócio – até aqui a pré-instalação dos serviços da Google era gratuita -, mas nunca revela qual o valor do licenciamento das apps. O que é certo é que esta medida passa a ser efetiva a partir de 29 de outubro.
Mas há mais novidades. As aplicações Google Search e Google Chrome também deixam de vir instaladas de origem e não fazem parte do pacote principal de apps que as fabricantes podem licenciar.
As empresas que decidirem ‘subscrever’ a Play Store e as outras aplicações, podem no entanto também ter acesso à aplicação de pesquisa e ao navegador de internet – é uma escolha opcional. Caso não queiram a loja de aplicações, então podem licenciar de forma isolada o Google Search e o Google Chrome.
Na publicação no blogue oficial na qual faz estes anúncios, o vice-presidente de plataformas e ecossistemas na Google, Hiroshi Lockheimer, garante que o Android “vai continuar a ser gratuito e em código aberto”.
Ainda que o pagamento das aplicações da Google não se aplique de forma direta aos utilizadores, ainda fica por esclarecer se os fabricantes vão assumir a totalidade da despesa ou se vão refletir de alguma forma este encargo ‘extra’ no preço final dos equipamentos.
Certo é que esta é uma mudança drástica relativamente ao modelo de negócio que a Google promovia até agora. Apesar de ser uma resposta à multa da Comissão Europeia, o caso ainda não está totalmente encerrado, pois a gigante norte-americana recorreu da decisão.