Facebook inclui Portugal nos anúncios dentro dos vídeos (AdBreaks)

Serviço que permite criadores beneficiar das receitas dos intervalos comerciais nos vídeos estava até aqui apenas em 5 mercados.

O Facebook arrancou com AdBreaks (intervalos de anúncios) em 21 países, entre os quais Portugal. Os editores e criados de conteúdos no mercado nacional podem a partir de agora usar os intervalos de anúncios e gerar receitas com os seus vídeos de formato mais longo na rede social.

Depois dos EUA, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, a rede social estendeu esta oferta a 21 mercados. Portugal faz parte do lote de países europeus, que inclui Espanha, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Holanda, Noruega e Suécia, onde este serviço passa a estar disponível em português. Francês, alemão, espanhol e tailandês são outros dos idiomas em que os Ad Breaks passa a estar disponível.

“O Facebook vai continuar a expandir para mais idiomas e mais mercados nas próximas semanas, ajudando a apoiar globalmente editores e criadores de conteúdo, enquanto criam e fazem o upload de vídeos para as suas audiências envolvidas no Facebook”, informa a rede social.

Quanto a resultados ao nível de adesão e receitas obtidas, o Facebook adianta que “nas duas primeiras semanas, mais de 20% dos editores e criadores de conteúdo qualificados nos cinco países iniciais aderiram aos intervalos de anúncios e cerca de 10% dessas páginas obtiveram mais de 1000 dólares em duas semanas”, informa a rede social.

Mas para poder aceder a este serviço, os criadores de conteúdos têm de aderir à normas de elegibilidade e monetização do Facebook. Entre as normas, está a proibição de publicação de conteúdos com informação incorreta ou notícias falsas. “Os criadores e publicadores que partilham clickbait ou conteúdo sensacionalista podem não ser considerados elegíveis ou perder a respetiva elegibilidade para monetizar”, diz o Facebook. “Todo o conteúdo que seja artificialmente distribuído, partilhado ou interagido (incluindo, mas não se limitando a visualizações e comentários), não será elegível para monetização”.

Os editores e criadores “podem aceder a uma nova visualização no Creator Studio que indica se as violações da política estão a afetar a sua qualificação ou capacidade de monetização no Facebook. Podem também visualizar uma lista de algumas dessas violações e, em alguns casos, submeter um recurso diretamente da lista”, refere ainda o Facebook.

A rede social está ainda a “introduzir a capacidade de as Páginas fazerem o upload de um elevado número de vídeos para que possam facilmente criar a sua presença em vídeo no Facebook e ganhar dinheiro com seu catálogo”.