Gigantes chinesas implementam trabalho remoto para controlar coronavírus

China, coronavírus
EPA/WU HONG

Empresas como a Alibaba, Tencent ou a dona da app TikTok estão a tomar medidas para tentar controlar o coronavírus. Tecnológicas estão a pedir a empregados que trabalhem a partir de casa, até meados de fevereiro.

São várias as empresas que estão a pedir aos trabalhadores que se mantenham em casa depois da pausa do Ano Novo Chinês. O próprio governo chinês aumentou a duração das festividades em uma semana, na tentativa de reduzir as deslocações da população. Também as grandes tecnológicas chinesas estão a tomar medidas contra o coronavírus, que foi detetado em Wuhan, na província de Hubei. Em alguns casos, há mesmo a indicação para que os trabalhadores só voltem aos escritórios a partir de 10 de fevereiro, nota a agência Reuters.

A empresa de e-commerce Alibaba é um dos exemplos de quem está a pedir aos funcionários que trabalhem a partir de casa. A companhia está a indicar aos trabalhadores de todas as áreas, inclusive de regiões como Hong Kong, Taiwan e Macau, para trabalharem a partir de casa. A Tencent, gigante do mundo dos jogos, deu indicações semelhantes aos seus trabalhadores, nota a Aljazeera.

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Já a ByteDance, a dona da popular aplicação TikTok, é a mais rígida nestas medidas. Todos os funcionários da empresa que tenham viajado durante a pausa para o ano novo precisarão de ficar 14 dias em quarentena. Mesmo quem não tenha viajado só poderá regressar ao local de trabalho a partir de 10 de fevereiro.

Estas medidas estão a espalhar-se um pouco por todo o país. Em Xangai, a cidade mais povoada, todas as empresas que operem nessa zona só poderão receber trabalhadores a partir do dia 9 de fevereiro. Situação semelhante decorre em Suzhou, que conta com várias empresas da indústria tecnológica e farmacêutica.

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Esta segunda-feira, na atualização de números sobre o coronavírus, as entidades chinesas indicam que já foram detetados mais de 2700 infetados e que o vírus já causou 80 mortes. Entretanto, já foram identificados casos noutros países, como Coreia do Sul, Estados Unidos, Malásia, França, Austrália ou Canadá.

Várias nações estão também a considerar repatriar os cidadãos que estejam na região de Wuhan. Com três casos identificados do coronavírus, França é um dos países que decidiu repatriar os cidadãos que estejam na região de Wuhan.

 

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