Sundar Pichai, o CEO da Google, foi ouvido no Congresso norte-americano. Frisando várias vezes que a empresa quer ser “transparente”, Pichai esclareceu também que a gigante da Internet não “tem planos” para um lançamento na China.
O CEO da Google respondeu às questões dos congressistas norte-americanos, estiveram fortemente dedicadas à temática da privacidade. Este ano, uma investigação feita pelo New York Times revelou que a empresa teria acesso a dados sobre as localizações dos utilizadores, mesmo sem a autorização expressa dos mesmos. Além disso, também foi revelado que os programadores de aplicações terceiras teriam acesso indevido a emails dos utilizadores do Gmail, um dos serviços de email mais utilizados do mundo.
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Além disso, a rede social Google+ também foi alvo de uma fuga de informação, que terá exposto dados de 500 milhões de utilizadores. Em outubro, isto levou até ao anúncio do término do Google+. Um novo bug levaria ainda à antecipação, em quatro meses, da despedida da rede social da Google, conforme foi anunciado esta semana.
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E, a juntar a isto, ainda existe a questão do polémico motor de busca da Google para a China, conhecido como projeto ‘Dragonfly’. Questionado pelo Congresso, Pichai não deu grandes pormenores sobre esta questão, que tem sido várias vezes criticada, tanto dentro como fora da Google.
“Atualmente não estamos em conversações” com oficiais chineses, respondeu Pichai. Não é a primeira vez que o CEO da Google desvaloriza a questão de o projeto ‘Dragonfly’ ser uma exploração da Google.
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As questões de discursos de ódio e vídeos de supremacistas brancos também foram abordadas durante esta audiência. Como seria de esperar, Pichai preferiu realçar os esforços da plataforma para conseguir verificar informação e bloquear vídeos que não sejam adequados. “Temos de ver os vídeos todos os dias e temos políticas específicas” para esses casos.
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