Netflix e Warner Bros. põem fim à disputa com templo satânico

Netflix, Warner Bros., Sabrina
A estátua utilizada durante a série 'As Arrepiantes Aventuras de Sabrina'.

O serviço de streaming e a Warner Bros. estavam em risco de ser processados por um templo satânico, por infração de direitos de autor. O templo acusava as duas empresas de ter copiado uma estátua, que depois foi incluída na série ‘As Arrepiantes Aventuras de Sabrina’.

A organização The Satanic Temple (TST) ameaçou a Netflix e a Warner Bros. com um processo no valor de 150 milhões de dólares (cerca de 132 milhões de euros), que implicaria também o impedimento da distribuição dos episódios da série.

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Não foram divulgados os valores envolvidos neste acordo, mas os envolvidos apontam a chegada a um “acordo amigável”. O templo refere inclusive que as empresas “reconheceram os elementos únicos na estátua”, incluindo a referente nos créditos dos episódios da série.

A Netflix e a Warner Bros. foram acusadas de copiar os elementos de uma estátua que figura nos episódios, numa representação muito semelhante à estátua de Baphomet, uma figura representada por um corpo humano com uma cabeça de bode.

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Ainda que tenham chegado a acordo, não está completamente explícito se este acordo amigável coloca fim à presença da estátua nos próximos episódios da série.

Baseada nos livros de Sabrina e não na cómedia que marcou os anos 90, a série original Netflix é assinada por Roberto Aguirre-Sacasa, com a produção a cargo da Warner Bros. Television, em associação com a Berlanti Productions e a Archie Comics. A primeira temporada estreou em outubro e, entretanto, já foi anunciado um especial de Natal, que estreará a 14 de dezembro.

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