Em dezembro de 2017, a Apple anunciava que ia comprar a aplicação Shazam. Passados uns longos meses, a aquisição já está concluída – e a Apple promete uma app sem anúncios.
O Shazam é uma das aplicações de maior sucesso dos últimos anos, naquilo que à descoberta musical diz respeito. A ideia é simples, tão simples que até já adquiriu um caráter de verbo, sempre que alguém precisa de saber que música é que está a dar: “fazer shazam”.
Com uma imensa popularidade, a Apple reconheceu o ano passado o seu interesse em adquirir o serviço de descoberta musical. “A Apple e o Shazam têm uma longa história juntas. O Shazam foi uma das primeiras aplicações a estar disponível no lançamento da Apple Store e tornou-se uma das aplicações favoritas para os fãs de música em todo o lado”, diz a Apple, em comunicado para anunciar a conclusão da compra.
Na altura, nenhuma das partes especificou qual era o valor envolvido na compra, mas chegou a falar-se em valores a rondar os 400 milhões de dólares (cerca de 340 milhões de euros). A aquisição não foi concluída imediatamente, já que a União Europeia pediu tempo para escrutinar os pormenores da compra. No início deste mês, a UE deu um parecer positivo ao negócio.
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Agora, a passar para a alçada da Apple, a empresa quer oferecer uma aplicação sem anúncios, pelo menos a um curto prazo. Olhando para outras questões: o Shazam tem integração com o Spotify. Ao passar para o lado da Apple, resta saber se o próprio serviço de streaming da maçã, o Apple Music, passará a ter maior relevo na aplicação ou não.
O Shazam já foi descarregado das lojas de aplicações mais de 20 milhões de vezes. Apenas com um telefone, o serviço permite reconhecer que música está a tocar em apenas alguns segundos, mostrando o artista, faixa e até se a música está no top das músicas que mais vezes são alvo de ‘shazam’.
Mas não é só na descoberta musical que o Shazam tem aplicação – nos últimos anos, até a publicidade começou a permitir fazer ‘shazam’ a anúncios, como uma forma adicional de comunicar com o consumidor.
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