É a segunda vez que a SpaceX adia este teste, que tem como objetivo levar uma cápsula preparada para uma tripulação até à Estação Espacial Internacional.
É suposto que este seja o primeiro teste à cápsula Crew Dragon. Inicialmente, a ideia da SpaceX era a de conseguir ter este teste feito a 7 de janeiro. Depois disto, o teste foi adiado até nova data. Através do Twitter, a SpaceX e a NASA anunciaram que vão adiar este teste para o dia 2 de março.
Não foram dadas explicações para este adiar de teste, como é habitual. Ainda assim, meios como o Florida Today referem que existe uma forte possibilidade de o ‘shutdown’ do governo norte-americano, que durante 35 dias paralisou agências governamentais como a NASA, poderá ter tido um impacto nesta nova organização de datas.
É suposto que a cápsula Crew Dragon seja enviada para fora da Terra no foguetão Falcon 9 da SpaceX. Depois disso, espera-se uma viagem de duas semanas, até à Estação Espacial Internacional.
Leia também | Cápsula circula a 470 km/h em hyperloop e bate recorde da SpaceX
Nesta fase, tratando-se de uma demonstração, a cápsula não levará passageiros, servindo sim para perceber se os componentes da cápsulas e controlos reagem durante a viagem. Segundo a imprensa internacional, a SpaceX irá fazer uma missão tripulada ainda este ano, em julho.
A SpaceX quer colocar turistas no espaço, tendo até já uma viagem vendida ao multimilionário japonês Yusaku Maezawa. Apesar disso, o facto de estar a construir e testar uma nave interplanetária está a causar problemas económicos na empresa. Em janeiro, referia, através de um comunicado enviado ao site norte-americano The Verge, que “para se ser bem-sucedido no desenvolvimento de uma nave espacial interplanetária é preciso ser uma empresa mais económica”, justificando assim a decisão de reduzir a estrutura em 10%.
A empresa reconheceu que isto significava o despedimento de “alguns membros talentosos e esforçados” da equipa, explicando também que “esta ação só acontece devido a desafios extraordinariamente complexos”.
Viagens espaciais e domínio da China. O futuro em 2019 e mais além