De acordo com a Kaspersky, durante os meses de verão surgem mais ofertas de férias fraudulentas na internet, à ‘pesca’ de dados dos utilizadores. Aqui ficam alguns conselhos dos cuidados a ter para não ser apanhado.
É o alerta da Kaspersky, uma empresa multinacional de segurança informática: junho, julho e agosto são os meses mais vulneráveis a ataques de phishing e spam aos utilizadores, através de sites e ofertas turísticas fraudulentas que servem para roubar dados pessoais sensíveis.
A empresa esteve a fazer um levantamento durante o mês de maio e registou perto de oito mil ataques de phishing, em sites criados para serem confundidos com plataformas conhecidas, como, por exemplo, a AirBnb. As páginas eram muito semelhantes às originais, só que com melhores ofertas (preços mais baixos e melhores avaliações). Assim que os utilizadores efetuavam o pagamento de uma reserva, o hacker e a oferta desapareciam.
Outra situação frequentemente encontrada foi a de oferta de alojamento ou voos grátis mediante o preenchimento de questionários que obrigavam o utilizador a fornecer o seu contacto telefónico, que ficava depois associado a serviços pagos.
“Para se protegerem deste tipo de ataques, as pessoas devem utilizar apenas sites legais para reservar bilhetes e alojamentos, de forma a garantir que estão protegidas por uma solução de segurança com um filtro de spam e phishing forte, capaz de detetar abordagens fraudulentas, antes de chegarem até nós”, refere em comunicado enviado às redações Alfonso Ramírez, diretor Geral da Kaspersky Ibéria.
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A empresa deixa alguns conselhos para os utilizadores se protegerem:
- evitar ofertas que parecem demasiado boas para serem verdade;
- examinar cuidadosamente a barra do link antes de se inserir informações confidenciais;
- reservar estadia e bilhetes apenas em sites oficiais de fornecedores confiáveis e não clicar em links provenientes de fontes desconhecidas (seja em e-mails, SMS ou redes sociais);
- não deixe os seus dispositivos sem supervisão – em qualquer lugar;
- evite os riscos de Wi-Fi inseguro (pode utilizar um serviço de VPN para criptografar todo o tráfego enviado e recebido);
Segundo dados recentes da Kaspersky, Portugal é o segundo país do mundo onde os utilizadores mais são vítimas de ataques de phishing. Em, 2018, 22% da população portuguesa foi alvo de uma tentativa de ataque informático em 2018.
No primeiro lugar do ranking surge o Brasil, país no qual 28% da população foi alvo de spam ou phishing no ano passado. Na terceira posição está a Austrália, com 20% da população esteve na mira de cibercriminosos.
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