Google, Like ou Vista: a tecnologia está a mudar até os nomes das crianças

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Fonte: Pixabay

Já imaginou ter um filho chamado Google ou uma filha com o nome Like? Há quem seja tão fã do mundo da tecnologia que até está disposto a batizar os filhos com nomes peculiares.

Oliver Christian Google Kai nasceu em 2005, altura em que a Google já era uma empresa de dimensões consideráveis. O pai, Walid Elias Kai, trabalhava no mercado de marketing para motores de busca, na altura do nascimento de  Oliver Google Kai. À CNBC, conta que “sempre admirou o motor de busca”, que usa com frequência no seu trabalho.

Nascido na Suécia, em 2005, este peculiar nome até mereceu um reconhecimento da própria Google no seu blog: “desejamos-lhe uma vida longa e muita saúde e esperamos que os seus colegas de escola não sejam demasiado duros com ele”.

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Pode não ser o sistema operativo da Microsoft com o maior número de fãs, mas pouco tempo antes da estreia do Windows Vista, nascia Vista Avalon Simser. O pai trabalha como programador de software e não é a primeira vez que escolhe um nome tecnológico para os filhos: o irmão mais velho de Vista chama-se Dev (de developer) e as iniciais do seu nome ficam como DOS, o nome de um sistema operativo da Microsoft baseado em texto.

Uns anos mais tarde e noutro ponto do globo, em 2011, nascia Like. Filha de um casal israelita – país onde a tecnologia também tem um papel forte – tem um nome ligado à rede social de Mark Zuckerberg. Só que, ao contrário da família Kai, nunca chegaram a receber um reconhecimento direto do Facebook.

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Vardit Adler, a mãe de Like, que trabalha como engenheira de algoritmos, refere que, até alguns meses após o nascimento da filha, nem sequer tinha uma conta no Facebook. Refere também que a criança gosta do nome e que até tem uma conta no Facebook – atualizada e gerida pelo pai.

No caso destes pais, não houve retorno financeiro pelas caricatas escolhas de nomes – mas há famílias com mais sorte nesse campo. Ao que consta, uma família norte-americana terá recebido cerca de cinco mil dólares para chamar Iuma à filha, pagos pela Internet Underground Music Archive.