Resultado final é uma ‘aranha’ metálica que pesa menos 35% do que os tradicionais veículos espaciais criados pela NASA.
Ao início a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos EUA (NASA na sigla em inglês) não estava convencida. Deixar algoritmos de inteligência artificial criarem um veículo espacial que um dia pode pousar nas luas de Júpiter? Numa indústria em que todos os erros custam largos milhões de euros ou mesmo vidas, esta ideia proposta pela Autodesk parecia demasiado arrojada.
Mas quando os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA souberam que com a ajuda da inteligência artificial podiam criar veículos até 30% mais eficientes, aí o caso mudou de figura. A agência norte-americana e a empresa responsável pelo software AutoCAD meteram mãos à obra e o resultado final não desilude – confira as imagens na galeria em cima.
Da primeira experiência saiu um veículo espacial de formato aracnídeo e que pesa 80 quilogramas, menos 35% do peso ‘normal’ dos veículos espaciais criados pela NASA.
Apresentado num evento da Autodesk em Las Vegas, como sublinha a publicação Engadget, este veículo é todo construído em alumínio, através de diferentes processos de produção e que também incluem impressão 3D.
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A Autodesk tem um software para prototipagem de novos formatos: a ferramenta é capaz de criar centenas de designs diferentes num curto espaço de tempo. Para garantir o melhor resultado possível, os engenheiros só precisam de introduzir no software algumas especificações base, que neste caso foram elementos como a temperatura e a força máxima que o veículo precisava de aguentar.
Esta experiência entre a NASA e a Autodesk foi meramente experimental, mas a agência espacial agora tem novos dados sobre como pode criar futuros veículos espaciais que são muito mais leves – o que por seu lado significa uma poupança de milhões nos custos de envio para o espaço e que o peso ‘extra’ pode ser usado para equipamentos de estudo científico.