Uma viúva negra sob a forma de um teclado colorido para gamer (e teletrabalhador) ver

Razer BlackWidow
Razer BlackWidow

Pode um teclado de gaming ser útil para outras coisas – teletrabalho, por exemplo – em tempos de pandemia? Sim, sem dúvida. Mas não é experiência silenciosa. Testámos o Razer BlackWidow Elite.

BlackWidow ou Viúva Negra. O seu nome pode ser associado ao universo da Marvel – uma espiã russa talentosa e assassina chamada Natasha Romanoff e membro dos Vingadores (interpretada no cinema por Scarlett Johansson) -, mas é também sinónimo de uma aranha muito venenosa de cor negra brilhante, com uma mancha vermelha no ventre. Neste caso, é o nome que a Razer deu ao seu teclado topo de gama.

As teclas da Razer são das melhores que já testámos, ajudando a uma experiência mais rápida a teclar, não só dando força na experiência de gaming, mas também a teclar palavras em tempos de pandemia – os psicólogos aconselham nesta altura a todos registarem o seu tempo de isolamento numa espécie de diário.

CEO da Razer: “Vamos mostrar ainda mais empenho com os fãs portugueses em 2018”

Comandos precisos e conforto, bem como luz diversificada são o que o Razer tem a seu favor. A marca criada em 2005 entre Singapura e São Francisco (por Min-Liang Tan e Robert Krakoff) tem alguns dos melhores teclados do mundo, a que junta um estilo focado na cor verde verdadeiramente viciante até para quem não é fã de gaming. 

O Razer BlackWidow Elite usa teclas mecânicas já conhecidas da Razer que muitos consideram melhores do que as alternativas clássicas do Cherry MX. Há uma opção de verde, laranja e amarelo, para feedback tátil e clicável. A iluminação RGB permite que você personalize a aparência do painel ao seu gosto.

O BlackWidow vem com um apoio para o pulso em esponja, uma espécie de sofá para o pulso, bem como uma USB e um jack para auscultadores – dando mais hipóteses e libertando as portas do computador ou portátil – e inclui botões dedicados úteis para controlar os vídeos e o volume do áudio de forma rápida e direta. Também vem com uma seleção de teclas macro, permitindo que possamos personalizar as funções importantes de atalho para teclas extras, sem alterar os atalhos existentes nas teclas tradicionais.

Razer BlackWidow
Razer BlackWidow

Erros comuns que todos cometem ao usar o teclado

Pensado para ser bastante duradouro – o BlackWidow respira solidez -, a Razer diz que está preparado para 80 milhões de ‘pressionar de teclado’ e a personalização fica enriquecida com o software Synapse, da Razer, que permite criar perfis de utilização e modificar ao nosso gosto a iluminação. Além disso, é preciso dizer, é elegante q.b. e tem uma boa atenção aos detalhes estéticos, como tem sido apanágio da Razer.

Do lado menos positivo, a tal solidez paga-se com um teclado relativamente corpulento de um ponto de vista geral (como teclado gaming até é compacto), pesado e que ocupa bom espaço de secretária, mas tudo o que seria de esperar de um teclado de gaming. Além disso, promete acordar alguém (se estiver na mesma divisão) por ser tão sonoro a teclar – algo típico destes teclados, diga-se, e que embora seja viciante e para muitos agradável (parece que estamos a ser ainda mais produtivos), para os outros à volta fica sempre a sensação de estarmos a teclar furiosamente. Pela qualidade global e materiais premium o preço não é exagerado, mesmo que não esteja ao alcance de todos: ronda os 159 euros nesta versão Elite mais robusta e confortável.

EM RESUMO

Com teclas sonoras, sólidas e entusiasmantes na arte de teclar, um confortável apoio para a mão e muitas opções para iluminação para os utilizadores mais exigentes é um belo teclado para executar o trabalho (get the job done) de forma rápida, eficiente e agradável (mesmo que o som das teclas não seja para todos).

O mundo dos jogos é uma aposta milionária para as marcas