António Miguel Ferreira assume liderança da Claranet em Espanha

António Miguel Ferreira - Claranet Portugal
António Miguel Ferreira, da Claranet Portugal. Foto: Jorge Amaral/Global Imagens

Líder da subsidiária portuguesa desde 2005, executivo assume agora a direção da tecnológica em Espanha. Cloud e cibersegurança também vão ser apostas no país vizinho.

A tecnológica Claranet, de origem britânica e com negócios em oito mercados, escolheu o atual líder da empresa em Portugal para liderar também o mercado espanhol. António Miguel Ferreira passa assim a ser o responsável máximo da empresa a nível ibérico, função que acumula ainda com a de líder para a América Latina, onde a empresa tem operações no Brasil.

“É com muito orgulho que assumo este novo desafio internacional. É nossa intenção repetir, no Brasil e em Espanha, o percurso de crescimento notável que tivemos nos últimos 5 anos em Portugal – tanto organicamente como por via de aquisições – que nos coloca hoje como um dos maiores prestadores de serviços de tecnologias da informação”, refere o responsável em comunicado.

A empresa, especialista em serviços de armazenamento, cloud e segurança informática, deverá crescer 10% no ano fiscal de 2019 – que termina em junho -, totalizando uma faturação de 110 milhões de euros. Dentro do grupo Claranet, a subsidiária portuguesa representa sozinha 25% total da faturação.

“Representamos sensivelmente um quarto do grupo, o que é muito significativo. O mercado português, dos oito mercados em que estamos, é o mais pequeno em dimensão da economia e em número de pessoas”, destacou numa entrevista à Insider/Dinheiro Vivo, no início do ano.

Sob a liderança de António Miguel Ferreira, a Claranet tornou-se numa das maiores tecnológicas a operar no país, resultado de uma forte estratégia de aquisições. No início de 2019 a empresa já empregava 600 pessoas e anunciou a contratação de mais 100. “Se encontrássemos no mercado pessoas com o perfil que estamos à procura, recrutaríamos todos imediatamente”, adiantou António Miguel Ferreira, na altura.

“Gostaria que as universidades duplicassem alunos formados nas áreas tecnológicas”