O centro, situado em Oeiras, vai dar apoio aos clientes da Cisco na Europa, mas o objetivo é também alargar o desenvolvimento para a América Latina.
“Se não fosse aqui, não seria em lado algum, porque este é um lugar único para criar um centro de experiência para clientes (CX Center em inglês)”. Foi desta forma que Phil Wolfenden, vice-presidente da Cisco para esta área de negócio, fez a abertura oficial do novo centro da tecnológica norte-americana em Portugal.
Este centro vai prestar apoio direto aos clientes da empresa numa lógica de suporte das diferentes soluções que a Cisco disponibiliza. Segurança e cloud são duas das áreas nas quais o centro de Lisboa está a especializar-se, mas é intenção da empresa alargar as áreas de apoio ao longo do tempo.
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Além de Portugal, existem mais dois centro de experiência de cliente na Europa: um em Bruxelas, Bélgica, e outro em Cracóvia, na Polónia. “Queremos que o CX Center ajude os clientes a passarem de escolher a Cisco, para usarem a Cisco e para adorarem a Cisco, para que quando procurarem outra vez, sejamos a primeira escolha”, reforçou o executivo.
O valor do investimento não foi revelado, mas já foram recrutadas 35 pessoas das 200 que estão previstas – e que a Insider avançou em primeira mão – para integrarem esta nova aposta aposta Cisco em Portugal. O novo centro vai ser integrado no edifício que a empresa já ocupa no Lagoas Park e também estará distribuído em pequenas unidades por outros edifícios do mesmo complexo empresarial.
Phil Wolfenden justificou a aposta em Lisboa pela “posição geográfica privilegiada” e também pela mão-de-obra qualificada do país. “[O trabalho do CX Center] Só pode ser entregue pelo melhor talento e Lisboa tem o melhor talento da indústria”, referiu o executivo. “E há outra razão para estamos em Lisboa: a cultura da Europa do Sul é muito diferente da do Norte e é importante termos isso”, acrescentou ainda o vice-presidente da Cisco.
O banco BBVA é um dos clientes que já está a ser apoiado pelo novo centro da Cisco em Portugal. A questão do talento também foi apontada por Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, como uma parte importante desta nova ‘conquista’. “Este é um país que dispõe de recursos humanos com características que são indispensáveis para funcionar numa economia global. Os portugueses são capazes de fazer o melhor em áreas muito exigentes do ponto de vista da inovação”.
“Esta história é uma história que continua bem. Representa bem o que investidores têm feito. Cada vez mais empresas vão escolher situar-se em Portugal e a partir de Portugal servir o mundo. Esta história, este centro que hoje vimos aqui abrir, que irá até aos 200 engenheiros nos próximos tempos, se calhar mais, é uma história em si de sucesso do país que se quer distinguir do mundo”, sublinhou o representante do governo.
Este é o primeiro veículo autónomo a circular em Portugal (e já tem seguro)