Novo kit de programação da Kano vai usar a magia de Harry Potter

A startup londrina Kano sempre teve ideias para conquistar os mais pequenos para o mundo da tecnologia. Desta vez, pede “emprestada” a magia do universo da saga Harry Potter.

A ideia é juntar uma aplicação para smarpthone, tablet, Mac ou PC a uma varinha baseada na bem-sucedida saga literária e cinematográfica, mas que tem mais alguns truques tecnológicos. Os desafios para aprender a linguagem de código também condizem com o hardware da varinha – é pedido que se codifiquem sequências de ações que depois vão produzir feitiços e muito mais.

A varinha é de plástico e também precisa de ser construída: é composta por seis pequenos blocos, cada um com diferentes componentes. A ideia da Kano sempre foi clara – desmistificar os computadores – só que agora ganha outro foco, ao tentar aproximar os mais pequenos da linguagem de código, naquela que já é descrita como a linguagem do futuro. Para o provar, há sempre o exemplo do número de escolas e iniciativas que já contam com programas de código virados especificamente para os mais pequenos.

Citado pelo site Engadget, o fundador e CEO da Kano, Alex Klein, refere que a empresa “está a pegar em narrativas e personagens universais e a deixar as pessoas manipulá-las de uma forma criativa”, enquanto percebem de que forma funcionam dispositivos e, neste caso, a programação.

A narrativa de Harry Potter está toda lá: primeiro é preciso construir a varinha, que depois será usada para controlar a aplicação. Depois, é tempo de começar a trabalhar no perfil do feiticeiro (avatar, roupa) e depois bastará consultar o mapa, que está repleto de localizações icónicas da saga, como Hogsmeade, Hogwarts ou a Floresta Proibida.

Na altura do lançamento, a 1 de outubro, o kit vai apanhar a onda da estreia do novo filme de Monstros Fantásticos, também ligado ao mundo da feitiçaria de Harry Potter, que chegará às salas de cinema em novembro. A Kano promete que este kit terá cerca de 70 desafios para cumprir, com dez desafios adicionais caso o utilizador já tenha o Kano Computer Kit.

Depois de codificar os diferentes feitiços no dispositivo, o utilizador pode testar a qualquer momento o feitiço que fez, utilizando a varinha, que está ligada à app através de Bluetooth. À medida que o utilizador da app vai aprendendo como funciona a lógica da programação por blocos, vai poder personalizar os feitiços.

Por exemplo, ao alterar os valores de programação para conjurar o feitiço ‘Incendio’, é possível adicionar mais ou menos faíscas ou até mudar a cor da chama. A varinha em si não tem uma coluna para que quem joga tenha a banda sonora à altura, mas o tablet ou o PC vão tratar dessa parte.

O kit vai chegar primeiro aos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. Neste momento, já está disponível em pré-venda, com um preço de 99 euros.

Saiba quanto ganharia se trabalhasse na Apple, Google ou Microsoft

salários nas tecnológicas
Duas funcionárias da Google trabalham nos escritórios do YouTube. Foto: Google

Quais são os salários nas tecnológicas? Quanto ganham os engenheiros e programadores que entram agora para uma Uber ou IBM? Conheça na galeria os valores.

Trabalhar nas maiores tecnológicas do mundo é, certamente, um sonho para muitas pessoas. Empresas como Apple, Google, Microsoft, Amazon, IBM, Facebook e Uber, por exemplo, são líderes nos seus sectores, estão entre as empresas mais inovadoras do mundo, fazem parte da lista de marcas mais valiosas a nível global e também são conhecidas pelas regalias únicas que dão aos seus funcionários.

Claro que há outro elemento que conta na hora de escolher a empresa para a qual quer trabalhar: o salário. A questão que se coloca é: quanto ganharia se fosse trabalhar para uma destas tecnológicas se tivesse os conhecimentos certos?

A plataforma de recrutamento Glassdoor publicou este mês um estudo focado justamente nos trabalhos mais bem pagos nas tecnológicas norte-americanas. Os dados recolhidos dizem respeito apenas ao recrutamento que está a ser feito nos EUA, mas dá uma ideia dos valores que estas empresas pagam.

Os valores dizem respeito a uma média global dos ordenados nestas empresas, o que significa que um engenheiro de segurança informática da Google ou de outra empresa pode receber mais do que a média de Silicon Valley.

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Veja na galeria em cima o top 10 dos trabalhos mais bem pagos nas tecnológicas norte-americanas.

Zuckerberg: “realidade virtual e aumentada vão mudar a vida nas cidades”

REUTERS/Stephen Lam/File Photo

O CEO do Facebook falou nos novos projetos com que quer mudar o mundo, das novas comunidades na plataforma ao que pretende com a realidade virtual.

Ao longo de mais de 90 minutos, Mark Zuckerberg respondeu no podcast da Recode às muitas questões de Kara Swisher, jornalista de tecnologia conhecida por entrevistas icónicas a alguns dos mais influentes empreendedores do mundo, de Steve Jobs a Bill Gates.

Já falámos do tema por aqui. Mas na parte final da entrevista Zuckerberg abriu-se mais sobre os próximos projetos para o Facebook e a sua visão para a sociedade futura… que envolve realidade virtual e aumentada.

O líder do Facebook admitiu estar entusiasmado com as novas plataformas de computação. Apesar de não estarem a ter a explosão esperada pelo próprio Zuckerberg, continua a achar que realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) “vão ser decisivas”. “Agora as redes são boas o suficiente para o vídeo ser o mais relevante que se vê. Em cada passo da evolução tecnológica, conseguimos capturar a experiência humana com maior fiabilidade e riqueza”.

E onde é que isso nos leva? Para Zuckerberg RV e RA “estão a levar-nos para um mundo em que, eventualmente, podemos capturar por completo a experiência que estamos a viver e enviá-la para alguém”. “E isso é incrível porque vai permitir que nos possamos colocar no lugar de outra pessoa e sentirmo-nos fisicamente num lugar em que não estamos”.

Isto vai resolver uma das críticas feitas à tecnologia atual: “deixamos de estar sentados a olhar para o telefone, podemos estar todos sentados à mesma mesa, embora que estejamos todos em lugares diferentes (graças à RV).

O impacto nas cidades

O responsável do Facebook admite que ainda são precisos alguns saltos tecnológicos nessa tecnologia, mas o uso inicial é “espantoso” e que é algo que pode ter impacto económico nas cidades.

“Um dos problemas económicos é que as oportunidades não estão bem distribuídas. Há muitos que se deslocam para as cidades, mas estão cada vez mais caras e só ao alcance de alguns”. É aí que entra a realidade virtual: “com RV podemos estar presentes em qualquer lugar, mas viver noutro local, onde quisermos, e isso pode trazer mudanças profundas”.

Zuckerberg lembra que as cidades estão cada vez maiores e que tecnologias como o hyperloop (de que falamos nest artigo) vão ajudar, mas RV e RA têm maior potencial. “Estamos em 2018 e é muito mais barato e fácil mover bits do que átomos [como se viu no teletransporte de tantos filmes, mas que a tecnologia ainda não acompanhou], RV, RA ou mesmo videoconferência tem mais potencial para serem parte da solução”.

O Facebook organizou este ano nos EUA e na Europa duas conferências sobre os seus produtos que ajudam comunidades.

Objetivo: mil milhões dentro de comunidades no Facebook

O CEO do Facebook explicou como está focado em desenvolver o que chamou de Comunidades. “Que envolvem redes de pessoas de confiança”. Zuckerberg explica: “tratam-se de pessoas que têm algo em comum e é uma experiênca melhor se vão partilhar pensamos e sentimentos em comum num grupo”.

Zuckerberg usou a expressão “comunidade” 26 vezes na sua entrevista. A maioria foi para expressar o desejo do Facebook em ter ações que permitam “manter a comunidade segura”. Mas o líder da rede social mais popular do planeta – com mais de dois mil milhões de utilizadores -, quer melhorar a aumentar o papel do Facebook na hora de permitir às pessoas construir comunidades. “É uma das coisas únicas que fazemos no mundo”.

Zuckerberg lança mesmo números sobre o declínio histórico do sentido de comunidade.

“Tem estado em declínio há 40 ou 50 anos, bem antes da internet. Desde os anos 70 que existem 25 a 30% de pessoas que já não pertencem a grupos, de organizações religiosas a organizações locais ou de voluntários. Para mim isso é uma verdadeira crise e não é só na América, é no mundo”.

Esse foi o motivo para o Facebook ter mudado a sua missão o ano passado, já não é apenas para família e amigos, que será sempre importante, mas para criar comunidades.
Zuckerberg quer que soldados ou mulheres de soldados possam juntar-se em comunidades na sua plataforma, ou mães ou pais, para que partilhem experiências. Ou alguém com uma doença rara, que possa ver numa comunidade no Facebook pessoas que a compreendem. “Há 200 milhões de pessoas que são já parte do que chamamos comunidades com significado e que se sentem essa pertença como algo que as define e lhes dá suporte”.

E qual o objetivo? Não, Zuckerberg não quer ser a Oprah das redes sociais como sugere a certa altura Kara Swisher, mas quer em cinco anos ter mil milhões de pessoas inseridas em comunidades que tenham significado relevante. “Se fizermos isso, vamos ter um papel importante em reverter esta tendência com décadas de não ter pessoas a serem parte de comunidades”. Não é por acaso que Zuckerberg dá como o seu principal mentor, Bill Gates, como empreendedor e como filatropo.

Vai ser mais fácil mudar os seus dados do Facebook para a Google

Facebook | Data Transfer Project
Foto: REUTERS/Charles Platiau

O objetivo é facilitar a vida ao utilizador caso descubra uma nova aplicação e queira transferir todas as suas informações e fotografias para a nova app.

Algumas das maiores tecnológicas do mundo – Google, Microsoft, Facebook e Twitter – uniram-se para criar o Data Transfer Project (projeto de transferência de dados, em tradução livre). Esta parceria quer facilitar o acesso do utilizador aos seus dados pessoais e facilitar a transferência destas informações para entre plataformas online.

Segundo a publicação Engadget, Damien Kieran, o responsável pela proteção de dados no Twitter, explicou que esta plataforma serve para que os utilizadores possam transferir as suas informações de forma mais rápida e simples pela internet.

O Data Transfer Project vai resultar numa ferramenta que permite que vários serviços comuniquem entre si – por exemplo, transferir fotografias do Instagram para o Google Photos, e sem que seja necessário fazer download de todos os ficheiros.

As tecnológicas estão a trabalhar em dois modelos: os que permitem importar e exportar dados, e os que protegem e verificam a identidade dos utilizadores. A ideia é que estes sistemas sejam compatíveis com diferentes formatos de conteúdo, como e-mail, contactos, calendário e ficheiros multimédia.

Este projeto tem o objetivo de dar aos utilizadores o máximo de flexibilidade nos serviços que usam e maior controlo sobre a quantidade de dados que cada um armazena. As empresas fundadoras desta nova aliança já disseram que vão querer que o maior número de empresas possível adira a este novo projeto. Isto deverá fazer com que haja mais variedade de escolha, competição entre marcas e seja mais conveniente a trocar de dados entre aplicações.

Data Transfer Project surge depois da mudança de regras de privacidade na União Europeia provocadas pelo Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD) – a nova lei obriga a que as plataformas online tenham uma ferramenta que permita ao utilizador exportar todos os seus dados.

O projeto criado pela Google, Microsoft, Facebook e Twitter ainda não está disponível para o público em geral e por agora não tem data de lançamento definida.

Vêm aí os ecrãs inquebráveis para smartphones

Gorilla Glass
Foto: Ali Abdul Rahman / Unsplash

A nova versão do Gorilla Glass tem maior qualidade para proteger smartphones de quedas, mas na questão dos riscos no ecrã a proteção é exactamente a mesma da geração anterior da tecnologia.

Há uma nova tecnologia para tornar os ecrãs dos smartphones mais resistentes a quedas. O Gorilla Glass 6, apresentado esta semana, foca-se em garantir durabilidade a longo prazo: o seu smartphone não vai resistir apenas a uma queda grave, vai conseguir resistir até 15 ‘desastres’ antes de partir.

Segundo os testes realizados pela Corning – deixar cair o telemóvel a um metro de altura e em superfícies duras -, os resultados desta nova tecnologia são duas vezes superiores ao estado atual da arte.

Atualmente os vidros produzidos pela Corning marcam presença em mais de seis mil milhões de smartphones, sendo a tecnologia escolhida pelos principais fabricantes, como a Apple e a Samsung.

A empresa norte-americana diz que o novo vidro já está em produção e que já foram dadas amostras às maiores marcas de smartphones. Os primeiros equipamentos com Gorilla Glass 6 devem chegar ao mercado ainda antes do final do ano.

Mas nem tudo é ‘evolução’ nesta nova versão do vidro: não apresenta melhorias ao nível da resistência a riscos. Os vidros frontais têm a mesma durabilidade que o Gorilla Glass 5, a versão que atualmente é usado pelas fabricantes.

Este artigo foi originalmente publicado na edição de 20 de julho de 2018 do Diário de Notícias

Cápsula circula a 470 km/h em hyperloop e bate recorde da SpaceX

Grupo da Universidade de Munique voltou a conquistar o troféu mais desejado na competição da SpaceX – empresa de Elon Musk – para o sistema de transporte hyperloop.

Dão pelo nome de WARR Hyperloop, são um grupo de estudantes da Universidade de Munique e venceu este domingo, pela terceira vez, a competição de hyperloop promovida pela Space X. E o que é o hyperloop? É um sistema de transporte em grande parte imaginado por Elon Musk, que consiste num sistema de tubos que permitam acolher cápsulas para um transporte mais rápido e, promete a tecnologia, seguro.

Este ano, o WARR Hyperloop levou a sua cápsula autónoma a um recorde absoluto na competição de 470 km/h. A cápsula bateu o anterior recorde da própria WARR, superando em 50% a velocidade que valeu a vitória em 2017. O evento decorreu, como é habitual, em Hawthorne, Califórnia.

A equipa vencedora, os WARR.

A competição decorreu ao longo de uma pista de 1,25 km ao lado da sede da SpaceX e, desta vez, obrigava que as cápsulas fossem autónomas e não tivessem ajudas externas. Em segundo lugar ficou uma equipa da Universidade de Delft da Holanda, e em terceiro lugar uma equipa da Suíça. A competição incluiu mais de 20 equipas de estudantes de mais de 40 países (cada equipa tinha estudantes de várias nacionalidades).

A SpaceX lançou ainda uma sub-competição focada na tecnologia de levitação, num desafio em que as cápsulas tinham de se manter alinhadas com a pista de testes enquanto levitavam por cima dela.

Elon Musk e a sua SpaceX estão a trabalhar desde 2012 neste projeto que envolve tubos subterrâneos e tem pretende ter cápsulas a viajar a 1000 km/h – que permitirá fazer fazer Los Angeles-São Francisco em 35 minutos (mais rápido do que de avião). Desde então já várias outras empresas estão a desenvolver os seus próprios projetos de hyperloop, até porque Musk abriu a tecnologia para que outros pudesse desenvolvê-la. A Virgin de Richard Branson tem o seu próprio projeto e há a HyperloopTT, que está a desenvolver planos na Europa (como pode ler aqui).

 

Douyin. A popular e viciante app chinesa que dá dores de cabeça à Tencent

Neste lado do planeta, pode não ser assim tão popular, mas na China a Douyin já se tornou um vício entre os adolescentes. Farta em polémicas, chegou inclusive a ser proibida na Indonésia, por conteúdo inapropriado. No que toca a mercado, a Douyin tira o sono a outra gigante chinesa, a Tencent.

Se tentar procurar nas lojas de aplicações por Douyin, não vai ter grande sorte: a versão internacional da app tem outro nome, Tik Tok. Por cá, pode não ser reconhecida, mas, de acordo com a SensorTower, que analisa as movimentações do mercado de aplicações, a Douyin foi a aplicação mais descarregada da App Store no primeiro trimestre de 2018, com mais de 45 milhões de downloads, sendo só ultrapassada pelos jogos. Mais números? 500 milhões de utilizadores ativos mensais, a nível global. Fora da China, a aplicação também tem conseguido reunir uma comunidade fervorosa na Indonésia.

Mas o que é que esta aplicação faz, que a torna tão viciante para já haver quem a compara ao ópio ou apelida de “máquina de fazer zombies”? A Douyin – ou Tik Tok – é quase uma mistura de todas as aplicações que já conseguiram vingar entre os adolescentes: a Snap, Musical.ly ou o já extinto Vine. O utilizador escolhe uma música disponível da biblioteca da aplicação e depois pode fazer vídeos curtos, repletos de efeitos. Ao abrir a app, a lógica é semelhante à do Instagram – um feed de scroll infinito, onde as sugestões são feitas tendo em conta as pessoas com quem mais interage, com recurso a inteligência artificial.

Se isto soa familiar e muito semelhante à app Musical.ly, não é de estranhar. O modelo é tão semelhante que, em novembro do ano passado, a ByteDance, empresa responsável pela Douyin, comprou a Musical.ly, também ela popular entre um público mais jovem. Não foram revelados os valores envolvidos no negócio, mas a imprensa internacional avançou com um intervalo de valores entre os 800 milhões e mil milhões de dólares (683 e 854 milhões de euros, respetivamente).

Na altura do negócio, a Musical.ly explicou que iria continuar a operar como uma plataforma independente, mas que tiraria partido do território abrangente da Douyin na China, aliado à IA da empresa-mãe, a ByteDance.

Mas onde é que entra o vício?

Ao contrário de plataformas de vídeo, como é o caso do YouTube, é preciso escolher um vídeo para depois ter acesso às sugestões automáticas, por exemplo. Com a Douyin, isso não acontece – os vídeos começam de forma automática e, se não estiver a gostar de um vídeo, basta deslizar para que outro comece automaticamente.

A aplicação é tão viciante que foi pedido à ByteDance para incluir um aviso quando o utilizador estivesse a utilizar a aplicação durante mais de 90 minutos. Só para termos algum contexto, analistas como a SimilarWeb estimam que o Facebook e o Instagram sejam os mais ávidos consumidores de tempo, com 58 e 53 minutos de utilização da app por dia. Tendo em conta que a aplicação é relativamente recente (completa dois anos de vida em setembro), são números impressionantes.

Tal como acontece com aplicações como a Musical.ly, uma pesquisa rápida no Google com o termo Douyin faz surgir uma série de vídeos onde há compilações de “estrelas” da app ou aglomerados de vídeos com maior sucesso. A app permite seguir pessoas, pelo que há quem consiga reunir milhares e milhares de seguidores. Trocado por miúdos, é quase como se todos tivessem a possibilidade de ter os seus cinco minutos de fama, daí o sucesso entre o público, especialmente o feminino.

A proibição na Indonésia e os conteúdos inapropriados

A Douyin/Tik Tok não se livra de polémicas. Este mês, chegou a ser proibida pelas autoridades da Indonésia, devido ao conteúdo inapropriado divulgado na aplicação. Na altura, foi pedido que houvesse um filtro de conteúdos na utilização da aplicação.

Na loja de aplicações da Google, a classificação etária da Tik Tok requer supervisão parental, mas, na Indonésia, as autoridades exigiram ainda mais. Afinal, é mais difícil ter controlo sobre todo o conteúdo carregado para a aplicação quando há 500 milhões de utilizadores, todos os meses.

Ainda assim, as autoridades da Indonésia frisavam que o bloqueio poderia ser temporário, caso a Douyin utilizasse algum tipo de filtro de conteúdos. A partir do momento em que isto aconteceu, a censura à aplicação chinesa foi levantada.

A tirar o sono à Tencent

À primeira vista, a Tencent, responsável pela gigante aplicação WeChat, e a Douyin não habitariam os mesmos mundos tecnológicos para serem vistas como concorrentes. Mas o facto de alguns vídeos da Douyin/Tik Tok serem partilhados através do WeChat tem causado algum atrito – assim como o exponencial crescimento da app da ByteDance.

A polémica alastrou e a Tencent acabou mesmo por processar a ByteDance, pela irrisória quantia de 15 cêntimos, exigindo também um pedido de desculpas público. A razão para isto? A Tencent falava em concorrência desleal e as empresas trocaram acusações difamatórias, reportou o The Economist.

Na China, o WeChat, aplicação da gigantesca Tencent, domina o mercado: além de um serviço de troca de mensagens, permite também encomendar comida e até fazer transferências de dinheiro. Ou seja, domina boa parte da experiência mobile dos utilizadores chineses – segundo dados de agências estatais, também divulgados pelo The Economist – o WeChat representa 34% da tráfego de dados chinês.

Habitualmente, a Tencent não se deixa afetar pela concorrência, principalmente aplicações recentes, mas o cenário parece estar a sofrer alterações – tanto que a Tencent chegou mesmo a ressuscitar um serviço do  género da Douyin. Disponível globalmente desde 2017, resta agora saber se a versão internacional, a Tik Tok, vai conseguir ganhar tração entre os utilizadores fora do mercado asiático.

Cores dos próximos iPhone vão dizer quanto custa cada modelo

iPhone
Foto: Youssef Sarhan / Unsplash

Um iPhone azul vai ter um preço diferente de um iPhone dourado. Porquê? Porque a Apple quer usar as cores como um elemento que cria distinção no smartphone.

Para a Apple o verão é tudo menos sossegado, pois é a época em que a empresa vê aumentar o número de fugas de informação relativas às próximas versões do iPhone. Os mais recentes rumores apontam para a chegada de três novos modelos, provavelmente já em setembro, e também já são apontadas as cores dos equipamentos.

O que deverá acontecer desta vez é que as cores de cada novo iPhone vão ser também indicadores do valor que o consumidor deu por aquele modelo específico.

Segundo o analista Ming-Chi Kuo, que já acertou várias vezes nas ‘previsões’ sobre novos smartphones da Apple, o modelo topo de gama vai ter um ecrã OLED de 6,5 polegadas e vai estar disponível em preto, branco e num novo tom dourado. Já o modelo de preço mais baixo, do qual já tínhamos falado, deverá ter um ecrã de 6,1 polegadas e deverá estar disponível em cinzento, um branco diferente, azul, vermelho e laranja.

Leia também | O plano da Samsung para superar o iPhone X da Apple

Esta não é a primeira vez que a Apple usa tons mais coloridos para destacar os modelos do iPhone que têm preços mais baixos. Quando a marca lançou o iPhone 5c, em setembro de 2013, os equipamentos tinham uma construção em plástico, inferior à dos outros smartphones da Apple, e ficaram conhecidos pela paleta de cores mais garridas.

Segundo a publicação T3, também já circulam informações sobre os prováveis preços dos novos smartphones, que deverão situar-se entre os 700 e os 1.000 dólares, o equivalente a um intervalo entre os 600 e os 855 euros.

Samsung ‘pica’ iPhone X em anúncios do novo S9

O marca coreana brinca agora com a rival Apple num ambiente ao estilo das lojas Apple.

A Samsung lançou uma nova série de anúncios para promover o novo Galaxy S9, onde nunca se vê o novo aparelho, mas sim há um funcionário da tal loja Apple a responder de forma pouca satisfatória a clientes. A ideia da marca é mostrar que a nível de características, o S9 parece sempre melhor na fotografia do que o iPhone X.

Um dos pormenores criticados também é a falta do jack dos auscultadores e a inexistência – no iPhone X – de carregamento rápido.  

Pode ver os vídeos todos de seguida. O primeiro foca-se nos chamados dongles, que vários gadgets da Apple precisam para se conectar a outros aparelhos.

O segundo é sobre as câmaras:

E o terceiro é sobre o carregamento rápido.

A tecnologia também chega aos retrovisores dos carros

Xiaomi

Nem só de smartphones é feito o ecossistema da chinesa Xiaomi – há todo um espaço para os gadgets, como o prova este retrovisor inteligente.

Num mundo onde tudo é conectado, o Xiaomi Mi Rearview Mirror Driving Recorder tem uma ligação ao smartphone e ainda pode gravar tudo o que acontece dentro do carro, em Full HD. Este retrovisor tem um pequeno ecrã de cinco polegadas, com uma resolução de 854 por 480 pixeis. A ideia não é, de todo, a de que o condutor esteja a perder tempo a olhar para o ecrã e a distrair-se da condução. Por isso mesmo, há um sistema de controlo de voz, para que possa ter acesos a algumas funcionalidades.

O sensor de imagem utilizado neste retrovisor é da Sony, o IMX323, com uma abertura de 1,8 e uma grande angular de 160 graus. Desta forma, é possível gravar mais ângulos e consequentemente mais informação sobre a condução feita. Tudo o que seja gravado por esta câmara pode ser guardado num cartão microSD.

A ideia deste retrovisor não é a de substituir o espelho que vem com o carro, mas sim a de funcionar como um espelho-extra. Por isso, tem um género de pinças, para que possa facilmente ser utilizado por cima do retrovisor.

O retovisor deteta automaticamente quando é que a viatura está imobilizada, acionando o modo de estacionamento. E é aqui que há outra funcionalidade interessante: como está ligado à app, o retrovisor envia também alertas quando deteta algo fora do normal, como um assalto, por exemplo.

Nas lojas online, este retrovisor está disponível com um preço que arranca nos 53 euros.

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