Co-fundador do Vine já fez chegar às lojas de aplicações um sucessor: a aplicação Byte. App disponibiliza vídeos de seis segundos, repetidos em loop – tal como acontecia com o Vine.
Ainda em 2018, Dom Hofmann, um dos co-fundadores do fenómeno Vine anunciava que estava a preparar uma aplicação capaz de suceder à app de vídeos em loop. Entre 2012 e 2016, o Vine foi conquistando um espaço no mundo das aplicações, popularizando vídeos curtos. Vários nomes do YouTube conquistaram um público no Vine, que serviu de rampa de lançamento para várias carreiras.
Na altura em que anunciou que estava a preparar um sucessor do Vine, que foi encerrado em 2016, Hofmann avançava já um nome – Byte. A aplicação chegou ao Android e iOS esta semana, com o seu criador a defender que é algo “que é tanto familiar como novo”.
A aplicação estava há vários meses em modo beta, mas foi agora disponibilizada para o público alargado. Focada no vídeo, é possível carregar vídeos a partir da galeria ou rolo de câmara do telefone ou captar vídeo recorrendo à app. Tal como acontecia com o Vine, há espaço para o mundo social, com a possibilidade de seguir utilizadores e explorar a comunidade.
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Há já vários anos que os criadores do Vine pretendiam lançar um produto sucessor, após o Twitter ter decidido encerrar a app. O trio de fundadores do Vine, composto por Dom Hofmann, Rus Yusupov e Colin Kroll, nunca sequer chegaram a lançar oficialmente o serviço. Poucos meses depois de a aplicação começar a funcionar, era comprada pelo Twitter, que terá desembolsado 30 milhões de dólares para comprar a plataforma.
Quatro anos depois da aquisição, o Twitter decidia encerrar o serviço, em outubro de 2016. Indicando que não conseguiu rentabilizar a compra do Vine, o Twitter despedia os cerca de 40 empregados associados à plataforma.
Em quatro anos, muita coisa mudou no mundo das redes sociais: quase todas as aplicações estão centradas no vídeo e o TikTok veio reclamar o seu espaço. Popular na China, a aplicação rapidamente expandiu-se para outros mercados – tanto que conseguiu conquistar um espaço na lista das aplicações mais populares dos últimos dez anos. Elaborada pela empresa App Annie, dedicada ao mercado de aplicações móveis, a lista contava com o TikTok no sétimo lugar.
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Lançada em 2017 a nível global, os vídeos musicais do TikTok, com a duração de poucos segundos, já roubaram o lugar à Musical.ly, entretanto comprada pela ByteDance, a dona do TikTok. Todos os utilizadores com conta na Musical.ly transitaram automaticamente para o TikTok, ajudando a alavancar os números de utilizadores em mercados internacionais.
Em Portugal, a aplicação tem o nome de byte- creativity first. No iOS, a aplicação ocupa atualmente a nona posição entre as aplicações de redes sociais.